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Dormidas aumentam nos hotéis portugueses, mas proveitos desaceleram

O número de dormidas na hotelaria nacional voltou a aumentar em Maio. Nesse mês, os hotéis registaram 4,6 milhões de dormidas, um aumento de quase 6%, face ao mesmo mês do ano passado. Os proveitos também aumentaram, mas menos do que em Abril.

Miguel Baltazar
Negócios 15 de Julho de 2015 às 11:48
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A actividade turística em Portugal voltou a crescer em Maio. Segundo os dados divulgados esta quarta-feira, 15 de Julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a hotelaria nacional registou, nesse mês, 1,7 milhões de hóspedes e 4,6 milhões de dormidas, o que representa aumentos de 8% e 5,8%, respectivamente, face ao mesmo mês do ano passado. Apesar desta melhoria, os resultados de Maio não atingiram os níveis de crescimento do primeiro trimestre (período em que as dormidas cresceram 11,2%).

 

Os portugueses foram responsáveis por 1,1 milhões de dormidas, o que representa um crescimento de 7,4%. Já as dormidas de não residentes aumentaram 5,2% em Maio, acima do mês anterior (+2,8%) mas aquém do primeiro trimestre de 2015 (+9,2%).

 

O número de dormidas aumentou em todas as regiões, com destaque para os Açores, onde subiram 26,6%. No Algarve e no Alentejo, após reduções de 6,9% e 10,7% em Abril, voltaram a registar-se aumentos nas dormidas (+2,6% e +1,6% respectivamente). Como é habitual, as principais regiões de destino foram o Algarve (34% das dormidas totais), Lisboa (26,2%) e Madeira (12,8%).

 

O crescimento das dormidas nos Açores foi impulsionado, em grande medida, pelos viajantes portugueses, reflectindo a implementação de novos serviços de transporte aéreo na região.

 

Em Maio, a estada média foi 2,68 noites, o que representa uma redução de 2,1%. As regiões com estadias mais elevadas foram a Madeira (5,20 noites) e Algarve (4,08).

 

Tal como o número de dormidas, os proveitos também aumentaram em Maio (+6,5% para os proveitos totais e 7% para os de aposento) mas menos que em Abril (+7,8% e +10,9%). O rendimento por quarto disponível fixou-se em 37,3 euros. 

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