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Discovery investe oito milhões na reabertura de hotel de luxo em Lamego

O polémico Aquapura Douro Valley, hotel de cinco estrelas situado em Lamego, que foi resgatado da quase falência pelo fundo Discovery, é esta sexta-feira reinaugurado sob a marca internacional Six Senses, após um investimento de oito milhões de euros na sua remodelação.

DR
24 de Julho de 2015 às 12:25
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O ministro da Economia estará esta sexta-feira, 24 de Julho, presente na inauguração do Six Senses Douro Valley, unidade hoteleira de luxo que abriu, em 2007, com o nome de Aquapura Douro Valley. Esta unidade passou por um Processo Especial de Revitalização (PER) e foi adquirido, há dois anos, pelo fundo Discovery, que é gerido pela "private equity" Explorer Investments.

Após um investimento de oito milhões de euros na remodelação do hotel de cinco estrelas, que emprega, directa e indirectamente, 150 pessoas, a reabertura é feita já sob a gestão do grupo Six Senses. A unidade hoteleira de Lamego é a 12ª propriedade desta marca tailandesa e a sua primeira na Europa.  

A assinatura deste contrato, há um ano, coloca o Six Senses Douro Valley "na primeira divisão dos destinos de luxo e valoriza o turismo do vale do Douro e de Portugal", considera Pedro Seabra, "partner" do fundo Discovery, adiantando que a remodelação do hotel contou com financiamento da Six Senses, do BCP, do Turismo de Portugal e do Fundo Revitalizar Norte, capital de risco que incorpora capital público e privado e que é gerido pela Explorer.

O Six Senses Douro Valley estende-se por oito hectares e é composto por 57 alojamentos, entre quartos luxuosos, suítes e "villas". A "propriedade está imbuída do ambiente romântico da arquitectura do séc. XIX unida aos interiores contemporâneos", que têm a assinatura do atelier Clodagh Design, de Nova Iorque.  

O empreendimento possui um "spa" com 2,2 mil metros quadrados, dez salas de tratamentos e uma piscina interior aquecida. No "resort", existe ainda uma piscina com vistas panorâmicas sobre o rio Douro, uma zona de actividades e um ginásio.

Promovido por uma sociedade que reunia investidores como António Mexia, Diogo Vaz Guedes, o Banco Privado Português e Miguel Simões de Almeida, o Aquapura Douro Valley abriu em 2007, num investimento de mais de 20 milhões de euros.

A "holding" Aquapura pediu, em Novembro de 2014, a instauração de um PER. As dívidas rondam os 46 milhões de euros, dos quais 43,4 milhões são créditos detidos pelo BES Investimentos, que em Dezembro passado foi comprado pela chinesa Haitong.

O fundo Discovery adquiriu apenas o hotel de Lamego, juntamente com a sua dívida, descartando qualquer envolvimento com a Aquapura SGPS, detida em 62% pelo empresário Diogo Vaz Guedes, através da sua sociedade Gespura.

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