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Caldeira Cabral defende articulação entre Ministérios e privados no Turismo
O ministro da Economia defende o "casamento" entre os privados e as políticas públicas para o crescimento do Turismo. E reforça que a recuperação de património também está no topo da agenda.
Caldeira Cabral sublinhou que o Governo tem trabalhado "juntos dos operadores internacionais" para "saber que segmento de mercado ainda estão por explorar" para captar mais turistas. E, exemplifica com o alargamento "em 55 do número de rotas exactamente para trazer turistas diferentes", frisou o ministro durante a III Cimeira do Turismo Português que decorre esta terça-feira no Museu do Oriente, em Lisboa.
"Mesmo nos mercados onde estamos a crescer bem, como nos EUA, estamos a trabalhar para atrair outro tipo de turismo, como o sénior", adiantou.
Quanto à criação de um balcão único para responder às necessidades do sector, Caldeira Cabral reforça que o Governo tem dado passos nesse sentido como por exemplo com o Simplex+, "para melhorar o atendimento às empresas nesse sentido do ponto único de entrada".
Nesse sentido, Caldeira Cabral considera ainda que um dos trunfos para o crescimento do sector passa pela articulação entre os sectores privado e público. "Penso que o sucesso do Turismo em Portugal deve-se à iniciava das empresas, mas também com o casamento com políticas publicas quer dos governos que das autarquias", sustentou. "Temos de trabalhar de forma articulada", reforçou.
No que toca à proposta de diversificação dos destinos turísticos, o ministro explica que "a ideia não é q haja menos turistas em Lisboa. Mas sim que haja uma razão para voltarem ao sítio onde gostaram e irem também a outros sítios. Mostrar que há muito mais em Portugal e que da próxima vez devem vir cá não dois dias mas duas semanas.
Aliás, "a recuperação de património encontra-se nesta estratégia. Em alguns dos edifícios que vamos apresentar esta semana estão monumentos únicos que em vez de concorrerem com o espaço ao lado vão ser complementares", concluiu.