Notícia
Apoios para salvar aviação mundial podem custar 200 mil milhões
A maior associação do setor da aviação estima que a indústria necessite de apoios entre os 150 e os 200 mil milhões de dólares para sobreviver à crise espoletada pelo novo coronavírus.
Os apoios financeiros estatais para salvar a aviação, uma das indústrias mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus, poderão ascender a 200 mil milhões de dólares, a nível global. O cálculo, avançado pela Bloomberg, foi apresentado, esta terça-feira, 17 de março, pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, na sigla em inglês).
Segundo cita a Bloomberg, o presidente executivo da IATA, Alexandre de Juniac, adiantou que as autoridades da União Europeia e do Reino Unido já estão a apresentar propostas para apoiar financeiramente as companhias aéreas. Contudo, ainda não há um plano definido, até porque a estimativa inicial quanto ao impacto do novo coronavírus sobre as companhias aéreas ainda não considerava os fechos de fronteiras que, entretanto, foram sendo decretados por vários países por todo o mundo.
No início deste mês, a IATA estimava que a pandemia pudesse custar até 113 mil milhões de euros às companhias aéreas, tendo em conta a redução do número de passageiros. Esta quebra da procura será, contudo, superior ao estimado no conjunto do ano de 2020.
Nos próximos meses, a queda do preço do petróleo poderá poupar até 30 mil milhões de dólares às companhias aéreas, estima ainda a IATA. Mas este será um fator menor no panorama da aviação.
Alexandre de Juniac antecipa uma "reestruturação significativa e consolidação da indústria", com o desaparecimento de companhias aéreas e o surgimento de novos grupos de aviação.
No fim, calcula agora a IATA, vão ser precisos apoios no valor de 150 a 200 mil milhões de dólares para salvar a indústria.
Além disso, os governos terão de aliviar alguns dos custos suportados pelo setor. Em média, calcula a IATA, a dívida das companhias aéreas é quatro vezes superior aos seus ganhos, pelo que será necessário reestruturar dívidas.
Segundo cita a Bloomberg, o presidente executivo da IATA, Alexandre de Juniac, adiantou que as autoridades da União Europeia e do Reino Unido já estão a apresentar propostas para apoiar financeiramente as companhias aéreas. Contudo, ainda não há um plano definido, até porque a estimativa inicial quanto ao impacto do novo coronavírus sobre as companhias aéreas ainda não considerava os fechos de fronteiras que, entretanto, foram sendo decretados por vários países por todo o mundo.
Nos próximos meses, a queda do preço do petróleo poderá poupar até 30 mil milhões de dólares às companhias aéreas, estima ainda a IATA. Mas este será um fator menor no panorama da aviação.
Alexandre de Juniac antecipa uma "reestruturação significativa e consolidação da indústria", com o desaparecimento de companhias aéreas e o surgimento de novos grupos de aviação.
No fim, calcula agora a IATA, vão ser precisos apoios no valor de 150 a 200 mil milhões de dólares para salvar a indústria.
Além disso, os governos terão de aliviar alguns dos custos suportados pelo setor. Em média, calcula a IATA, a dívida das companhias aéreas é quatro vezes superior aos seus ganhos, pelo que será necessário reestruturar dívidas.