Notícia
Agências de viagens: "Não é óbvio que o turismo esteja a saber reagir com efetividade"
O presidente da APAVT apela a uma maior cooperação entre os operadores do turismo, para que o setor consiga reagir com "efetividade" ao novo ciclo.
A aproximação do fim do ciclo de crescimento acelerado do turismo continua no centro da discussão entre os operadores do setor. E se, na última crise, o turismo foi capaz de reagir, não é certo que consiga fazê-lo agora com a mesma "capacidade e efetividade". O aviso é feito por Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e de Turismo (APAVT), que apela a uma maior cooperação no setor.
"O setor soube reagir como mais ninguém, no último ciclo de crescimento, mas não é tão óbvio que esteja a saber agir, com igual capacidade e efetividade, em direção a uma estratégia vencedora", afirmou o responsável, que falava, este sábado, 16 de novembro, na cerimónia de encerramento do congresso anual da APAVT, que decorreu na Madeira.
Para fazer frente ao novo ciclo, defende, é necessária maior "capacidade de acumulação de capital e de investimento". Contudo, lembra, o setor é composto, maioritariamente, por pequenas e médias empresas, pelo que será necessário haver maior cooperação. "Teremos possibilidade de atenuar este constrangimento, em modelos de associação que teremos de implementar com maior efetividade", afirmou.
E acrescentou: "Temos de trazer o turismo para a centralidade da economia e espalhar os benefícios do turismo por todo o país, o que só será atingível numa lógica de conjunto, em oposição aos egoísmos que proliferam nas quintas associativas e empresariais que abundam no nosso país".
Pedro Costa Ferreira acredita, assim, que "o setor das agências de viagens tem de encontrar novos modelos de associação e interação, que garantam maior produtividade e competitividade", tal como "o turismo como um todo tem de se unir e fazer, em lugar de se desculpar nos erros dos outros, na inabilidade da gestão pública e nas circunstâncias de todos".
* A jornalista à Madeira viajou a convite da APAVT.
"O setor soube reagir como mais ninguém, no último ciclo de crescimento, mas não é tão óbvio que esteja a saber agir, com igual capacidade e efetividade, em direção a uma estratégia vencedora", afirmou o responsável, que falava, este sábado, 16 de novembro, na cerimónia de encerramento do congresso anual da APAVT, que decorreu na Madeira.
E acrescentou: "Temos de trazer o turismo para a centralidade da economia e espalhar os benefícios do turismo por todo o país, o que só será atingível numa lógica de conjunto, em oposição aos egoísmos que proliferam nas quintas associativas e empresariais que abundam no nosso país".
Pedro Costa Ferreira acredita, assim, que "o setor das agências de viagens tem de encontrar novos modelos de associação e interação, que garantam maior produtividade e competitividade", tal como "o turismo como um todo tem de se unir e fazer, em lugar de se desculpar nos erros dos outros, na inabilidade da gestão pública e nas circunstâncias de todos".
* A jornalista à Madeira viajou a convite da APAVT.