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Sindicato: "A proposta é não haver serviços mínimos"

O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas vai propor que não sejam decretados serviços mínimos para a greve, que tem início marcado para 07 de setembro, garantindo que estes trabalhadores vão cumprir a lei.

Lusa
26 de Agosto de 2019 às 16:20
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"A proposta é não haver serviços mínimos, uma vez que o que nós estamos a propor é fazer aquilo que nos obriga a lei, as 40 horas semanais e penso que da parte da Antram [...] vai também constar alguma coerência a nível negocial, declarando não haver necessidade de serviços mínimos", disse Francisco São Bento, que falava aos jornalistas à entrada para uma reunião na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), em Lisboa.

 

A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) vão estar hoje reunidos na DGERT para discutir os serviços mínimos para a greve ao trabalho extraordinário, marcada para setembro.

 

Francisco São Bento afirmou estar confiante de que a associação patronal irá demonstrar, na reunião de hoje, "boa-fé negocial", permitindo que as duas partes avancem para a negociação.

 

O responsável vincou ainda que os motoristas vão cumprir as nove horas de trabalho, incluindo a pausa para almoço, conforme estipula a lei, e que vão ser assegurados, durante esse período, todos os serviços.

 

"Se a Antram e o sindicado declararem não haver necessidade de serviços mínimos, penso que não será o Governo a discordar dessa situação", notou.

 

Só após esta reunião, e caso não haja entendimento, é que o Governo pode interferir.

 

Entre 07 e 22 de setembro, os motoristas de matérias perigosas vão fazer greve às horas extraordinárias, fins de semana e feriados.

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