Notícia
Segundo confinamento afundou transportes de passageiros no primeiro trimestre
O agravamento da situação pandémica no arranque do ano e o regresso do confinamento acentuaram os resultados negativos nos transportes de passageiros. A maior quebra foi sentida nos aeroportos, onde o número de passageiros afundou mais de 84%.
Com o agudizar da crise pandémica no início de 2021, que levou a uma nova situação de confinamento, os principais meios de transporte agravaram os resultados negativos entre janeiro e março de 2021. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a atividade dos transportes no primeiro trimestre, foi sentida uma quebra generalizada no número de passageiros transportados até março, face ao mesmo período do ano passado. O INE nota que as medidas de combate à pandemia, como a suspensão das atividades letivas presenciais ou o dever de recolhimento domiciliário, tiveram efeitos nos transportes.
O transporte aéreo continuou a agravar as quebras no arranque do ano. Entre janeiro e março, os aeroportos nacionais movimentaram1,5 milhões de passageiros, um tombo de 84,4% face ao período homólogo. Nos primeiros três meses do ano aterraram nos aeroporto portugueses 13,4 mil aeronaves em voos comerciais, menos 66,4% em termos homólogos.
Já o metropolitano teve uma das maiores quedas do trimestre devido ao segundo confinamento. Este transporte foi utilizado por cerca de 20,3 milhões de utentes, menos 65,6% em termos homólogos. O metropolitano de Lisboa registou o maior tombo dentro deste meio de transporte, já que o número de passageiros recuou 70,8% face ao mesmo trimestre do ano passado, para os 11,7 milhões de passageiros. Ainda assim, o metro de Lisboa representou uma fatia de 57,5% dos passageiros que recorreram ao tipo de transporte metropolitano.
O Metro do Porto movimentou 6,7 milhões de passageiros, valor que representa uma quebra de 56,6%. Já o metro Sul do Tejo registou a menor redução, de 47%, tendo transportado 2 milhões de passageiros.
Também o transporte ferroviário acentuou as quebras em termos homólogos: 18,9 milhões de passageiros utilizaram o comboio, menos 51,4% face ao mesmo trimestre de 2020. "Ao tráfego suburbano correspondeu 92,8% do total, cabendo-lhe uma redução de 50,8% (-41,8% no 4ºT)", indica o INE. Já o tráfego interurbano movimentou 1,4 milhões de passageiros e registou uma diminuição de 57,4%, muito acima da redução do trimestre anterior (-47,1%). O tráfego internacional, que foi suspenso nos meses de fevereiro e de março, apresentou uma redução de 98,4% no primeiro trimestre de 2021. Foram transportados apenas 500 passageiros no primeiro mês do ano.
Já o transporte de passageiros por via fluvial caiu 58,8% até março, atingindo os 1,8 milhões de passageiros. O transporte de passageiros no rio Tejo caiu 58,6%, tendo movimentado a maior fatia - 1,7 milhões de passageiros - principalmente concentrado na travessia Terreiro do Paço - Barreiro (cerca de 1 milhão) e Cais do Sodré - Cacilhas (503 mil passageiros).
Movimento de mercadorias com decréscimos menos acentuados
O transporte de mercadorias através de via aérea e ferroviária registou decréscimos menos acentuados face ao trimestre anterior, nota o INE. A quebra no transporte aéreo ficou-se pelos 21,7%, contra os 26,1% no quarto trimestre de 2020. Já o transporte de mercadorias por ferrovia caiu 2,4% contra os 3,3% no final do ano passado.
Já o transporte por via marítima registou o decréscimo mais acentuado, de 3,6%, para um total de 20,7 milhões de toneladas. O porto de Sines continuou a representar a maior fatia no movimento de mercadorias, com 11 milhões de toneladas, mais 9,4% em termos homólogos.
O transporte de mercadorias através da rodovia aumentou, subindo 8,3% até março, para os 37,4 milhões de toneladas.
O transporte aéreo continuou a agravar as quebras no arranque do ano. Entre janeiro e março, os aeroportos nacionais movimentaram1,5 milhões de passageiros, um tombo de 84,4% face ao período homólogo. Nos primeiros três meses do ano aterraram nos aeroporto portugueses 13,4 mil aeronaves em voos comerciais, menos 66,4% em termos homólogos.
O Metro do Porto movimentou 6,7 milhões de passageiros, valor que representa uma quebra de 56,6%. Já o metro Sul do Tejo registou a menor redução, de 47%, tendo transportado 2 milhões de passageiros.
Também o transporte ferroviário acentuou as quebras em termos homólogos: 18,9 milhões de passageiros utilizaram o comboio, menos 51,4% face ao mesmo trimestre de 2020. "Ao tráfego suburbano correspondeu 92,8% do total, cabendo-lhe uma redução de 50,8% (-41,8% no 4ºT)", indica o INE. Já o tráfego interurbano movimentou 1,4 milhões de passageiros e registou uma diminuição de 57,4%, muito acima da redução do trimestre anterior (-47,1%). O tráfego internacional, que foi suspenso nos meses de fevereiro e de março, apresentou uma redução de 98,4% no primeiro trimestre de 2021. Foram transportados apenas 500 passageiros no primeiro mês do ano.
Já o transporte de passageiros por via fluvial caiu 58,8% até março, atingindo os 1,8 milhões de passageiros. O transporte de passageiros no rio Tejo caiu 58,6%, tendo movimentado a maior fatia - 1,7 milhões de passageiros - principalmente concentrado na travessia Terreiro do Paço - Barreiro (cerca de 1 milhão) e Cais do Sodré - Cacilhas (503 mil passageiros).
Movimento de mercadorias com decréscimos menos acentuados
O transporte de mercadorias através de via aérea e ferroviária registou decréscimos menos acentuados face ao trimestre anterior, nota o INE. A quebra no transporte aéreo ficou-se pelos 21,7%, contra os 26,1% no quarto trimestre de 2020. Já o transporte de mercadorias por ferrovia caiu 2,4% contra os 3,3% no final do ano passado.
Já o transporte por via marítima registou o decréscimo mais acentuado, de 3,6%, para um total de 20,7 milhões de toneladas. O porto de Sines continuou a representar a maior fatia no movimento de mercadorias, com 11 milhões de toneladas, mais 9,4% em termos homólogos.
O transporte de mercadorias através da rodovia aumentou, subindo 8,3% até março, para os 37,4 milhões de toneladas.