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Porto de Lisboa volta a crescer nos contentores

O porto de Lisboa registou um crescimento de quase 14% no movimento de contentores nos dois primeiros meses deste ano. Já em Sines o acréscimo foi superior a 56%, o que reforçou o peso desta infra-estrutura entre os portos nacionais.

Pedro Elias/Negócios
11 de Abril de 2017 às 13:07
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O porto de Lisboa registou um aumento de 13,8% na movimentação de contentores nos dois primeiros meses deste ano, face ao período homólogo de 2016, revela a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) no relatório de Fevereiro de acompanhamento do mercado portuário.

O porto da capital arranca assim o ano com um desempenho positivo, depois de em 2016, ano em que os estivadores levaram a cabo uma greve de 40 dias, ter registado uma quebra de 18,7%.

De acordo com os dados da AMT, nos dois primeiros meses do ano Sines registou um acréscimo de 56,1% no número de TEU (unidade equivalente a um contentor), passando a representar 62,4% do total movimentado pelos principais portos nacionais. Também na Figueira da Foz houve um aumento de 55,6%, sendo que esta infra-estrutura pesa apenas 0,8% do total.


Pelo contrário, Douro e Leixões e Setúbal apresentaram nos dois primeiros meses deste ano quebras de 6,3% e 12,8%, respectivamente, em termos homólogos.

Apesar destes recuos, o total de contentores movimentado nos portos nacionais cresceu 29,1% até Fevereiro.

No conjunto das cargas, o movimento portuário registado nos dois primeiros meses deste ano reflectiu um acréscimo de 17,1% face ao mesmo período de 2016, tendo o volume global de carga movimentada ultrapassado os 15,9 milhões de toneladas.

De acordo com a AMT, a maior contribuição para este desempenho continua a ter origem no porto de Sines, cujo volume de carga cresceu 30,4% em termos homólogos, sendo seguido por Lisboa, com um aumento de 17,3%, Aveiro, com uma subida de 7,8% e Leixões, com um acréscimo de 4,2%.

Os restantes portos registaram variações homólogas negativas, com destaque para Setúbal, que recuou cerca de 13,4%, Figueira da Foz, com uma quebra de 8,4%, Viana do Castelo, com uma redução de 32% e Faro que perdeu 48,7% neste período.

O porto de Sines passou, assim, a apresentar uma quota de mercado de 57,2%, superior em 5,8 pontos percentuais ao valor que detinha no período homólogo de 2016. Segue-se Leixões com 18,3%, Lisboa com 11,2% e Setúbal com 6,3%

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