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Plano Nacional de Investimentos 2030 quase duplica para 43 mil milhões

O Plano Nacional de Investimentos para a próxima década reserva quase 21,7 mil milhões de euros para os transportes, 13 mil milhões para a energia, 7,4 mil milhões para o ambiente

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22 de Outubro de 2020 às 17:08
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O Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2021-2030 vai atingir quase 43 mil milhões de euros, dos quais a maior fatia se destina à área dos transportes e da mobilidade, que atinge cerca de 21,7 mil milhões.

O Governo apresentou esta quinta-feira, 22 de outubro, o plano com os principais projetos estratégicos para o país na próxima década, que inclui investimentos nas áreas da mobilidade e transportes, ambiente, energia e regadio.

Face ao plano apresentado em janeiro de 2019, que não chegava aos 22 mil milhões de euros, o documento agora apresentado significa quase o dobro.


A maior fatia do investimento destina-se à área dos transportes. Dos 21,7 milhões destinados a 45 projetos, a maior fatia, de 10,5 mil milhões, diz respeito à ferrovia. Por seu lado, para a mobilidade e transportes públicas serão canalizados 5,8 mil milhões.

Para a rodovia o PNI 2030 prevê quase 2 mil milhões; para o setor aeroportuário 1,2 mil milhões; e para o marítimo-portuário 2 mil milhões de euros.

De acordo com o plano apresentado pelo Executivo, para o investimento de 21.666 milhões de euros nesta área, 17.694 milhões serão do Estado e 3.966 milhões dos privados.

Para a área do Ambiente, onde estão previstos 27 projetos no âmbito do ciclo urbano da água, gestão de resíduos e proteção do litoral,  entre outros, serão canalizados investimentos de 7,4 mil milhões de euros.

Na energia, área onde haverá investimento nas redes, no reforço de produção e na eficiência energética, estão previstos para a próxima década mais de 13 mil milhões de euros.

Na quarta área abrangida pelo PNI, o regadio, serão investidos 750 milhões.

Na área dos transportes e mobilidade, 79% do financiamento será da Administração Pública, 3% do Setor Empresarial do Estado (SEE) e 18% de privados.

Nos projetos na área do ambiente, caberá à administração pública um esforço de 77% do total de investimento, enquanto os promotores privados serão chamados a financiar 16% e o SEE 7%.

Na energia os operadores privados serão o principal motor do investimento, com um peso de 94% do total, enquanto no regadio caberá na totalidade à administração pública com o SEE e associações de beneficiários.

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