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O táxi voador do Sena pode mudar de casa
A SeaBubbles tem conseguido arranjar financiamento mas as barreiras burocráticas em Paris podem pesar mais forte. Há cinco cidades alternativas à procura destes veículos amigos do ambiente.
A vontade passa por angariar entre 50 e 100 milhões de euros até ao final de Setembro. O plano da SeaBubbles está em marcha e tem tudo para se realizar em termos de financiamento. Só uma barreira: a burocracia.
Antes de mais, é preciso explicar o conceito. Estes são táxis aquáticos sobre o rio Sena, em Paris. Estão suspensos a poucos centímetros da água e, nesse espaço, o movimento da água com a velocidade é capaz de criar energia para alimentar as baterias. Pode-se dizer que são "voadores".
Alternativa rápida e ecológica que quer contribuir para atenuar as filas de carros no centro da cidade. A ideia está no Sena desde Junho e já contou com o reconhecimento do actual presidente Emmanuel Macron, à altura ministro da Economia, e da presidente de Paris, Anne Hidalgo.
Mas, para que o negócio possa fluir, é necessário aumentar o limite de velocidade no Sena, porque com as actuais regras não é possível garantir a alimentação das baterias. Depois, os prazos da burocracia também não têm facilitado: só para registar a empresa foi preciso um mês.
"Se ficar muito complicado… vamos para onde for mais fácil", lamenta Thebault à Reuters, temendo que as barreiras restrinjam o ritmo de crescimento. Há pelo menos cinco cidades interessadas no conceito, podendo afirmar-se como uma alternativa a Paris.