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Mota-Engil, FCC, Zagope e DST na corrida à última obra da linha circular

O consórcio da FCC apresentou a proposta mais baixa no concurso para os acabamentos e sistemas da futura linha circular do metro de Lisboa. A DST concorre aliada à Efacec, enquanto a Mota-Engil avançou com um preço acima do valor base.

O Metro de Lisboa transportou menos 50,7% de passageiros em 2020 por comparação com 2019.
Pedro Catarino
25 de Março de 2022 às 12:10
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Mota-Engil, FCC, Zagope e DST integram os quatro consórcios que apresentaram propostas ao concurso para a construção dos acabamentos e sistemas da futura linha circular do Metro de Lisboa.

O concurso para este lote 4 foi lançado pela empresa pública em agosto de 2021, com um preço base de cerca de 76,5 milhões de euros.

A proposta mais baixa foi apresentada pelo agrupamento da Ramalho Rosa Cobetar, Contratas Y Ventas, Sotécnica e FCC Industrial e Infraestructuras Energéticas, no valor de cerca de 70,7 milhões de euros.

A Domingos Silva Teixeira (DST), que concorre em consórcio com a Efacec Engenharia e Sistemas, apresentou um preço de 72,1 milhões de euros, enquanto o agrupamento da Zagope, Comsa e Fergrupo apresentou um preço ligeiramente abaixo dos 74 milhões.

Já o consórcio da Mota-Engil e SPIE Batignolles International apresentou uma proposta de quase 80 milhões de euros, superando o valor base do concurso.

 

O Metropolitano de Lisboa anunciou esta quinta-feira que quatro empresas apresentaram propostas ao concurso para a construção dos acabamentos e sistemas da futura linha circular, que estão agora em análise e avaliação pelo júri.

No âmbito deste contrato encontram-se compreendidos os trabalhos de acabamentos, incluindo alvenarias, revestimentos, serralharias, vidraceiro, mobiliário e sinalética, as redes hidráulicas, elétricas, de telecomunicações e de supervisão das instalações técnicas, redes de dados e de segurança, bem como os trabalhos de via-férrea e sistemas de bilhética, explica a empresa pública.
 

Este concurso, que integra o projeto de ligação da estação do Rato ao Cais do Sodré "é sequencial às empreitadas em curso, respeitantes aos lotes 1 e 2, para a construção dos toscos dos lotes Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré, respetivamente, e ao lote 3 referente à empreitada de projeto e construção dos toscos, acabamentos e sistemas - viadutos do Campo-Grande", diz ainda o Metro.

Zagope, Mota-Engil e Teixeira Duarte são as construtoras que venceram os três lotes.


A nova extensão da linha está prevista inaugurar em 2024, contando com mais 2 quilómetros de rede e duas novas estações, na Estrela e em Santos.

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