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Metro de Lisboa vai reabrir postos para vender cartão Viva Viagem

O administrador da empresa, Tiago Farias, avançou que cerca de 100 das 280 máquinas existentes nas estações "já não têm cartões". O que leva a empresa a reabrir os postos de venda em todas as estações.

15 de Setembro de 2016 às 18:42
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O presidente do Metropolitano de Lisboa disse hoje que, a partir da próxima semana, serão reabertos os postos de venda em todas as estações para que quem precise possa adquirir um cartão Viva Viagem.

A decisão de Tiago Farias surge depois de ter acabado o stock dos rolos de bilhetes em algumas máquinas de venda automática daqueles títulos de transporte.

"Já há máquinas sem cartões. A partir da semana que vem vamos alargar de forma progressiva a toda a nossa rede a abertura de postos de venda para garantir que quem chega à estação está informado e, se precisar de comprar cartão, possa adquirir", afirmou o presidente do Metro, em declarações à Lusa.

O administrador avançou que cerca de 100 das 280 máquinas existentes nas estações "já não têm cartões".

"Em contrapartida, temos o posto de venda, que permite comprar o cartão. Nos próximos dias todas as estações terão postos de venda a funcionar em pleno", acrescentou.

O Viva Viagem é um cartão que pode ser adquirido pelos clientes pontuais na rede de transportes que liga toda a Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente CP – Comboios de Portugal, Fertagus, Metro de Lisboa, Transtejo e Soflusa, e pode ser reutilizado, através de carregamentos.

Afirmando estar "preocupado" com a situação, Tiago Farias assegurou que está a "trabalhar para que o incómodo seja o mínimo" e disse estar convencido de que em Outubro esta situação esteja resolvida.

O responsável disse ainda que a falta de cartões Viva Viagem afecta também os outros operadores da mobilidade em Lisboa, mas admitiu que quem "mais consome este produto é o Metro, muito mais do que os outros".

Segundo Tiago Farias, o Metro vende cerca de meio milhão de cartões Viva Viagem por mês.

"Setenta por cento dos clientes que usam o Metro diariamente não usam este cartão. Dos outros 30%, 20% usam um [Viva Viagem] que já têm. Só 10% é que compram regularmente este cartão. É esse segmento que está a ter dificuldade. Mas essa dificuldade é só se quiser comprar o cartão na máquina, se quiser ir ao guichet estão lá", frisou.

A empresa que gere o sistema dos cartões Viva Viagem admitiu hoje atrasos no fornecimento destes bilhetes recarregáveis utilizados pelos operadores de transporte na Área Metropolitana de Lisboa, que atribuiu à falta de entrega pelo fornecedor.

O esclarecimento surge na sequência de um conjunto de perguntas entregue na quarta-feira pelo PCP ao Ministério do Ambiente, que tutela os transportes urbanos, e no qual os comunistas criticam o encerramento progressivo das máquinas de venda automática destes bilhetes, de acordo com queixas que receberam de utentes.

Numa nota, a OTLIS (Agrupamento Complementar de Empresas públicas e privadas), que gere o Sistema Viva, explicou que o fornecedor de cartões reutilizáveis regista atrasos no envio de encomendas, pelo que "poderão registar-se falhas nas entregas programadas de cartões Viva Viagem".

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