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Metro do Porto entrega estudo de impacto ambiental da linha Rubi esta semana

A Metro do Porto vai avançar esta semana com a entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da futura linha Rubi à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), disse esta segunda-feira, no Porto, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro.

A Metro do Porto volta a recordar que desde 2014 não recebe indemnizações compensatórias para a prestação de serviço público.
Nuno Fonseca/Movephoto
30 de Maio de 2022 às 14:20
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"Relativamente à linha Rubi, no decorrer desta semana a Metro do Porto entregará o estudo de impacto ambiental à APA no sentido de avançar, já incluindo inclusivamente a nova travessia do rio Douro", disse hoje aos jornalistas no estaleiro montado na Praça da Liberdade, que albergará a futura estação de São Bento, da linha Rosa.

A linha Rubi será uma nova linha do Metro do Porto entre Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) e Casa da Música (Porto), com passagem na estação ferroviária das Devesas, em Gaia, e incluindo uma nova ponte sobre o rio Douro, entre as zonas do Candal (Gaia) e do Campo Alegre (Porto).

Após a entrega, o projeto ficará em consulta pública durante 100 dias úteis, de acordo com a lei.

Durante uma visita de mais de duas horas às atuais obras da Metro do Porto, quer ao prolongamento da linha Amarela (entre Santo Ovídio e Vila d'Este, em Gaia), quer ao estaleiro da Praça da Liberdade, parte da nova linha Rosa (São Bento - Casa da Música), Duarte Cordeiro disse que "as obras estão a decorrer dentro dos prazos previstos".

"É muito importante, neste mandato, nós termos a capacidade de concretização de todas estas obras, que vão melhorar substancialmente a mobilidade na Área Metropolitana do Porto", disse o ministro do Ambiente e da Ação Climática, que tutela os transportes urbanos nas áreas metropolitanas.

Questionado sobre se o Governo está preparado para rever os preços das obras de construção civil atualmente em curso, além dos mecanismos de revisão de preços entretanto legislados, Duarte Cordeiro disse que o Governo está "a acompanhar com muito cuidado todos esses aspetos".

"Obviamente que há contratos. Os contratos devem ser cumpridos. Há riscos, nós procuraremos sempre que os riscos sejam avaliados de parte a parte, porque nós queremos ter, obviamente, as empresas que trabalham connosco empenhadas naquilo que é o cumprimento dos contratos e dos prazos", disse o governante socialista.

"Neste momento não há muita informação a dar", acrescentou, dizendo que a informação que leva para Lisboa "é de que as coisas estão a correr bem".

No dia 16 de maio, há duas semanas, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, já tinha dito, numa apresentação pública, que naquela semana seria submetido à APA o estudo de impacto ambiental.

O Estudo de Impacto Ambiental "é de toda a linha, onde se inclui a ponte", frisou, em que o projetista está a dialogar com o arquiteto Siza Vieira, autor da Faculdade de Arquitetura, sobre a inserção da nova travessia no Campo Alegre.

"Os projetos estão a ser alinhados neste momento, em termos de estudo prévio, e até ao final de setembro, início de outubro, acreditamos já ter o projeto final, para avançarmos até ao final do ano com o projeto de execução da empreitada, que será também uma única empreitada", acrescentou o responsável à Lusa, há duas semanas.


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