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Medina defende melhoria das acessibilidades ao metro antes da sua expansão

"Fez-se um investimento muito grande no subterrâneo, e não se fez o investimento adequado em fazer os elevadores e os meios para que as pessoas pudessem chegar com conforto, e de forma adequada, às plataformas", afirma o autarca de Lisboa.

Pedro Elias
11 de Janeiro de 2017 às 23:59
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, considerou hoje que o Metro de Lisboa "não tem bons acessos" às plataformas e que a melhoria da acessibilidade é "um elemento central", ainda antes da expansão.

Durante a reunião descentralizada de Câmara, cuja ordem de trabalhos de hoje se focou na audição dos munícipes das freguesias de Carnide e São Domingos de Benfica, uma munícipe expôs ao executivo as dificuldades de acessibilidade às estações de metro de Alto dos Moinhos e Laranjeiras, que não dispõem de elevador em funcionamento.

Na opinião de Fernando Medina, Lisboa "não tem bons acessos da superfície ao metro", no geral.

"Fez-se um investimento muito grande no subterrâneo, e não se fez o investimento adequado em fazer os elevadores e os meios para que as pessoas pudessem chegar com conforto, e de forma adequada, às plataformas", concretizou.

Assim, o presidente do executivo municipal, de maioria socialista, considerou que a melhoria das acessibilidades às estações é um "elemento central".

"Continuaremos sempre a bater-nos junto da tutela para que isto seja uma prioridade, antes até dos elementos de expansão da rede", salientou, em resposta à munícipe.

Ainda na reunião, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa afirmou hoje que os passes navegante, que incluem a Carris, o Metro e os comboios, irão custar 15 euros para os idosos, medida que entrará em vigor a 1 de Fevereiro.

"O que propusemos, e foi aceite, é que para os reformados e pessoas com mais de 65 anos o [passe] navegante passe a ter um valor de 15 euros, abaixo dos 50% [do preço total] para todas das pessoas, independentemente da sua condição económica", disse Fernando Medina na reunião descentralizada da câmara.

Com os aumentos que entraram em vigor este ano, o passe navegante urbano (para os circuitos de Lisboa) custa 36,20 euros sem qualquer desconto, e permite a circulação de Metro, autocarro (Carris) e comboio (Comboios de Portugal - CP).

O Governo e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) assinaram na segunda-feira um memorando da passagem de gestão da rodoviária Carris para a autarquia, a partir de 01 de Fevereiro.

Na cerimónia, o presidente da CML, Fernando Medina, anunciou um reforço de 250 novos autocarros nos próximos três anos para a cidade, num investimento de 60 milhões de euros, a contratação de 220 motoristas e a criação de 21 novas linhas.

O autarca anunciou ainda passes gratuitos para crianças até aos 12 anos e descontos para os idosos, além da criação de uma "rede de bairros" onde serão criadas carreiras para ligar os principais pontos de cada zona.
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