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Matos Fernandes: "Linha circular atrai muito mais passageiros que metade da linha vermelha"

O ministro do Ambiente frisou no Parlamento que a decisão de avançar com a linha circular é do Governo e defendeu que este é o projeto com maior procura.  

Miguel A. Lopes / Lusa
12 de Maio de 2020 às 11:26
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O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, recordou esta terça-feira no Parlamento que o Presidente da República disse na decisão de promulgação do Orçamento do Estado para 2020 que "a Assembleia da República não suspendeu qualquer decisão administrativa, limitando-se a formular uma recomendação política ao Governo".

 

"Não é verdade que a Assembleia da República tenha feito vingar a sua decisão estranha e dizer que a linha circular não podia ser feita", afirmou o ministro na comissão economia, inovação, obras públicas e habitação, onde foi chamado a prestar explicações sobre as obras no metro de Lisboa. Para Matos Fernandes, "é o Governo que tem responsabilidade para tomar estas decisões", sendo que "não há nenhum outro projeto com este impacto positivo que possa aplicar 83 milhões de fundos comunitários até final de 2023".

 

"A linha circular é a decisão do Governo para a Área Metropolitana de Lisboa (AML) no que à expansão do metro diz respeito. Todas as decisões a partir daqui serão da AML", disse Matos Fernandes.

 

Salientando que a obra da linha circular exigirá um investimento de 200 milhões de euros, um valor, disse, que "dava para fazer duas coisas: ou fazer a linha vermelha a Campo de Ourique ou fazer a linha circular".  

 

No entanto, explicou, "não se pode comparar projetos de 200 milhões com projetos de 400 milhões" e "em face desta comparação era evidente que a linha circular captava mais passageiros que esta meia linha vermelha".

 

Além da linha circular, da qual foi já adjudicada a primeira obra entre as estações do Rato e Santos, Matos Fernandes salientou outros investimentos que têm sido feitos pelo Metropolitano, como as estações de Arroios, que ficará pronta em meados do próximo ano, a do Areeiro, que será concluída em julho, o novo acesso ao Colégio Militar, que ficará pronta este mês, e a dos Olivais, que foi já terminada. "Estamos a falar de 12,5 milhões de euros", disse.

 

O ministro garantiu ainda que estão a ser feitos estudos de procura para as próximas linhas, como seja a linha vermelha, a partir de são Sebastião e seguindo para Amoreiras, Campo Ourique, Infante Santo, Alcântara e Santo Amaro.

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