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Macron diz não se arrepender de ter feito lóbi pela Uber
Os Uber Files revelaram que o presidente francês se reuniu com representantes da Uber enquanto foi ministro da Economia. "Voltaria a fazer o mesmo amanhã", assegura.
12 de Julho de 2022 às 23:20
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse estar orgulhoso de ter apoiado a Uber e que não voltaria atrás, mesmo depois de terem sido expostos os Uber Files.
Os Uber Files, divulgados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, revelaram que entre 2014 e 2016, o então ministro da Economia do governo liderado por François Hollande teve reuniões secretas e não declaradas com a Uber e que fez pressão para que a empresa fosse autorizada a funcionar em França. Esta terça-feira, reagindo às notícias, Macron afirmou que apenas se limitou a fazer o seu trabalho "como ministro" e que as reuniões foram sempre na esfera oficial, indo acompanhado da sua equipa.
"Estou orgulhoso de o ter feito. Eles criaram empregos em França e por isso estou muito orgulhoso. E se quiserem saber, fá-lo-ia de novo amanhã e depois de amanhã", frisou Macron que fazia uma visita oficial a uma fábrica de chips em Crolles. Disse ainda que reúne "há vários meses" com os empresários da empresa GlobalFoundries que criou, alegadamente, 1.500 novos postos de trabalho na cidade. E acrescentou que irá continuar a lutar pelo direito dos empresários a fundarem empresas e criar empregos.
Macron lembrou ainda o seu papel na luta pela regulamentação dos gigantes da Internet. "Quando me tornei presidente, regulámos o sector de forma generosa. Somos o primeiro país que regulamentou as plataformas online e fizemos pressão para que se fizesse o mesmo a nível Europeu", sublinhou, citado pelo jornal The Guardian.
Os Uber Files, divulgados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, revelaram que entre 2014 e 2016, o então ministro da Economia do governo liderado por François Hollande teve reuniões secretas e não declaradas com a Uber e que fez pressão para que a empresa fosse autorizada a funcionar em França. Esta terça-feira, reagindo às notícias, Macron afirmou que apenas se limitou a fazer o seu trabalho "como ministro" e que as reuniões foram sempre na esfera oficial, indo acompanhado da sua equipa.
Macron lembrou ainda o seu papel na luta pela regulamentação dos gigantes da Internet. "Quando me tornei presidente, regulámos o sector de forma generosa. Somos o primeiro país que regulamentou as plataformas online e fizemos pressão para que se fizesse o mesmo a nível Europeu", sublinhou, citado pelo jornal The Guardian.