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Já foram vendidos mais de 20 mil passes ferroviários verdes
O ministro das Infraestruturas revelou que em menos de um mês já foram vendidas cerca de 22 mil assinaturas do passe ferroviário verde, medida que terá um custo anual de 19 milhões de euros.
Até ao momento, a CP – Comboios de Portugal vendeu quase 22 mil assinaturas do novo passe ferroviário verde em menos de um mês. A informação foi avançada esta quinta-feira pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, que está a ser ouvido no Parlamento no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2025. Como já tinha revelado, esta medida vai ter um custo anual de 19 milhões de euros.
O novo título de transporte, que passou a ser comercializado oficialmente a 21 de outubro, permite viagens ilimitadas em diversos serviços ferroviários por um preço fixo mensal de 20 euros para 30 dias. O passe ferroviário verde também pode ser adquirido por períodos de 60 ou 90 dias, a um custo de 40 e 60 euros, respetivamente".
Este passe é exclusivo para residentes em Portugal e pode ser carregado no Cartão CP, um cartão que permite aos passageiros recarregarem o seu título de transporte seja nas bilheteiras CP ou nas novas máquinas automáticas disponíveis nas estações da Área Metropolitana de Lisboa.
Esta oferta permite aos passageiros viajar em comboios regionais, interregionais (2.ª classe), urbanos de Lisboa e Porto (fora das áreas cobertas pelos passes intermodais metropolitanos), urbanos de Coimbra e ainda nos comboios Intercidades (em 2.ª classe, com reserva de lugar obrigatória e antecipada).
No caso do Intercidades, as reservas de lugar têm de ser feita com uma antecedência até 24 horas, quer online, quer nas bilheteiras ou nas novas máquinas automáticas, "sendo possível reservar duas viagens por dia, sem qualquer custo adicional".
O passe não é válido nos serviços de Alfa Pendular, comboios internacionais (como o Celta), nem nas viagens em 1.ª classe.