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IP lança primeiros concursos para a linha de Cascais em 2020

O investimento na Linha de Cascais será entre 70 a 75 milhões de euros e as intervenções vão envolver desde a construção de uma nova subestação è melhoria das plataformas e edifícios.

18 de Dezembro de 2019 às 15:01
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O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes, adiantou esta quarta-feira que os primeiros concursos para a linha de Cascais vão ser lançados no próximo ano, sendo o investimento estimado de 70 a 75 milhões de euros, para o qual haverá fundos comunitários de 50 milhões.
  

Após a audição dos responsáveis da IP no Parlamento sobre os atrasos do programa Ferrovia 2020, Carlos Fernandes salientou que o conjunto das intervenções previstas irá decorrer entre o próximo ano e 2023, garantindo os primeiros dois grandes concursos – para a construção de uma nova subestação, que se deverá localizar em Sete Rios, e para a sinalização eletrónica – avançarão em 2020.  

O responsável explicou que as intervenções previstas vão também incidir ao nível da via, da catenária,  assim como das próprias estações, desde as plataformas, telheiros a edifícios, lançando assim a empresa vários concursos.

"A supressão de uma passagem de nível e a intervenção nos edifícios são projetos que vamos fazer durante o próximo ano e provavelmente estas empreitadas só serão lançadas em 2021. Mas a sinalização e a subestação, que são os grandes concursos, serão lançados em 2020", afirmou.

Carlos Fernandes disse ainda que a IP tem mantido contactos com o Metro de Lisboa no âmbito dos trabalhos que irão decorrer junto ao Cais do Sodré para a construção da futura linha circular, que irá ficar por baixo dessa estação.  

O vice-presidente da IP estima que a nova linha de metro resultará num aumento do número de passageiros na linha de Cascais entre 5% a 10%. "Sendo hoje à volta de 30 milhões de passageiros por ano a usar a linha de Cascais (números anteriores à redução do preço dos passes) estamos a falar de mais 1 a 3 milhões com nova linha", afirmou.

Carlos Fernandes salientou ainda com a intervenção na linha de Cascais irá haver constrangimentos, admitindo que possa de ter se suprimido o primeiro ou o último comboio  ou que a velocidade de circulação tenha de ser reduzida em certas zonas
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