O Governo anunciou esta terça-feira ter contratado um estudo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para a avaliação técnico-operacional e económico-financeira da introdução de um sistema de mobilidade do Mondego, o qual deve estar concluído até ao final de Janeiro de 2017.

Em comunicado, o Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas refere que a realização do estudo foi anunciada numa assembleia geral da empresa Metro Mondego, que se realizou em Coimbra.

Entre outros aspectos, o estudo vai aprofundar as análises de custo-benefício já existentes e consolidar a estrutura de financiamento do projecto, com vista à sua candidatura a fundos europeus.

"Os resultados deste estudo irão ainda contribuir para a definição do futuro modelo de gestão e concessão do sistema de mobilidade a implementar", adianta o Ministério de Pedro Marques (na foto).

Na assembleia geral foi também aprovada a assinatura de um protocolo entre a empresa e a Câmara Municipal de Coimbra para que a autarquia realize obras no canal da Baixa de Coimbra, estando previsto já para este ano o lançamento dos concursos.

"O Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas tem vindo a trabalhar com as várias entidades envolvidas, nomeadamente com as autarquias de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, no sentido de encontrar a solução de mobilidade que melhor sirva as populações e que garanta a sustentabilidade económico-financeira do projecto", diz no mesmo comunicado.

Segundo a agência Lusa noticiou em Junho passado, o processo de instalação do metro ligeiro de superfície em Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã começou há 24 anos e desde então foram feitos 97 estudos e projectos de execução e investidos 107 milhões de euros.