Notícia
Antram insiste em "medidas imediatas" para o setor
Apoio de 30 cêntimos por litro de combustível figura como uma das principais exigências da Antram que, além de medidas concretas, defende ser "imperativo" criar indicador sobre o crescimento dos custos dos fatores de produção.
A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) continua a exigir ao Governo "medidas imediatas para o setor", insistindo nas principais reivindicações, como um apoio de 30 cêntimos por litro de combustível para os transportes pesados à semelhança do que sucede para os ligeiros de mercadorias.
Em comunicado, enviado esta quarta às redações, a Antram assinala que o apelo foi renovado no encontro que teve lugar, esta terça-feira, com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, durante a qual "alertou mais uma vez para a grave situação que grande parte das empresas transportadoras hoje vive".
Essas medidas são, de resto, já conhecidas e incluem desde logo a atribuição de um apoio de 30 cêntimos por litro de combustível para os transportes pesados à semelhança do que sucede para os ligeiros de mercadorias.
Outra reivindicação passa pelo alargamento do incentivo do gasóleo profissional a tipologias de veículos que ainda não estão contempladas e da elegibilidade do número de litros abastecido por veículo (para os 50 mil).
É ainda pedida uma intervenção do Governo face à escalada dos custos do AdBlue (nome comercial da solução que atua no sistema de escape dos carros a diesel para reduzir a emissão de gases) - que "hoje custa cinco vezes mais do que há um ano", com a proposta da Antram a ir no sentido de se criar, através do Fundo Ambiental, "um apoio específico para a empresas cujas frotas utilizam este aditivo para que prossigam com os seus desígnios da descarbonização".
Já estruturalmente, a Antram diz ter mostrado ser "imperativa" a criação de um Observatório dos Transportes, assim como a conceção de um "indicador sobre o crescimento dos custos dos fatores de produção", entre outras medidas, de foro mais mais técnico, sinaliza no mesmo comunicado, indicando que estarem previstos novos contactos com o Governo "nos próximos dias".