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Alexandra Carvalho é a nova presidente da Transtejo/Soflusa

O Governo escolheu a diretora do Fundo Ambiental para liderar empresa pública, que terá Alexandre Santos como administrador financeiro. Os novos responsáveis da Transtejo/Soflusa devem iniciar funções a 13 de abril.

DR
11 de Abril de 2023 às 15:06
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Os ministérios do Ambiente e da Ação Climática e das Finanças indicaram para o conselho de administração da Transtejo/Soflusa Alexandra Carvalho para o cargo de presidente e Alexandre Santos como administrador financeiro.

Em comunicado, o gabinete de Duarte Cordeiro salienta que os dois nomes receberam já parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública e diz esperar que assumam funções a 13 de abril.

O terceiro elemento do conselho de administração da empresa será indicado em breve, acrescenta.

Alexandra Carvalho, que assumirá o cargo de presidente do Conselho de Administração, é licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa e foi secretária-geral do Ministério do Ambiente e da Ação Climática.


Diretora do Fundo Ambiental por inerência de funções desde 1 de janeiro de 2017, "nos dez anos anteriores foi diretora do departamento de relações internacionais do então Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território", diz ainda o Ministério do Ambiente na mesma nota, acrescentando que em 2007 e em 2021 coordenou a participação do Ministério na Presidência Portuguesa da União Europeia.

Já Alexandre Santos, que ocupará o lugar de vogal com o pelouro da área financeira, desempenhou, entre 2019 e 2022, o cargo de vogal do conselho de administração do Organismo de Produção Artística (Opart). De 2013 a 2019, foi vogal do conselho de administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

A 16 de março último, o conselho de administração da Transtejo, liderado por Marina Ferreira, demitiu-se na sequência de um acórdão do Tribunal de Contas que recusou conceder visto prévio ao contrato para a compra de baterias para os novos navios elétricos.

O pedido foi então aceite pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, que remeteu para "breve" a nomeação do novo conselho de administração.

Em causa estava a compra de nove baterias, pelo valor de 15,5 milhões de euros, num contrato adicional a um outro contrato já fiscalizado previamente pelo Tribunal de Contas para a aquisição, por 52,4 milhões de euros, de dez (um deles já com bateria, para testes) novos navios com propulsão elétrica a baterias, para assegurar o serviço público de transporte de passageiros entre as duas margens do Tejo.

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