Notícia
WSJ: Boeing em conversações para comprar a Embraer
As acções da empresa brasileira foram suspensas em bolsa depois de dispararem mais de 20%. Fontes disseram ao Wall Street Journal que os contactos se interromperam à espera do aval do Estado, mas que é improvável que sejam retomados.
A Boeing e a Embraer têm estado em conversações para uma eventual compra do fabricante aeronáutico brasileiro por parte do gigante dos EUA, avança o The Wall Street Journal.
Segundo aquele jornal, o negócio pressuporia um prémio "relativamente elevado" para a Embraer - sem se avançar nenhum valor concreto -, estando actualmente suspensos os contactos entre as duas empresas, à espera de aval por parte do Governo brasileiro, que tem uma "golden share" no fabricante.
O Financial Times dá conta de que ambas as empresas confirmaram os contactos, estando os termos do negócio em discussão e não havendo garantia de que a operação aconteça.
A concretizar-se, a transacção permitiria à Boeing reforçar a sua presença no fabrico de jactos para ligações regionais, caminho que está a ser perseguido pela rival europeia Airbus, com planos para ficar com a maioria de uma joint-venture com a canadiana Bombardier.
Mas o periódico diz que está longe de estar garantida a luz verde do executivo presidido por Michel Temer à venda da "jóia da coroa" da indústria brasileira, avaliada em 3.700 milhões de dólares (3.115 milhões de euros à cotação actual). E que é improvável que se retomem contactos nesse sentido.
A revelação da existência de conversações entre as duas partes levou as acções da Embraer a dispararem 21,19% para 20 reais, o que desencadeou a suspensão da negociação em bolsa. Já os títulos da Boeing recuam 0,37% para 296,80 dólares.
A administração da norte-americana terá apresentado como trunfos para a operação a protecção da marca e dos postos de trabalho dos 18.000 empregados no terceiro maior fabricante de aviões do mundo.
Presença em Portugal
Em Portugal, a Embraer detém a OGMA, em Alverca - onde este ano se propôs investir 14 milhões de euros na modernização das instalações e máquinas -, além de duas fábricas e um centro de engenharia e tecnologia em Évora, que significaram um investimento inicial de 180 milhões de euros e exportam tudo o que produzem.
Além disso, está a desenvolver o KC-390, aeronave militar de que Portugal pretende comprar cinco exemplares, com opção de mais uma unidade. Serão aparelhos adaptados ao transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e combate a incêndios florestais. Parte das peças está a ser construída em Alverca.
(notícia actualizada às 20:09 com mais informação)
Segundo aquele jornal, o negócio pressuporia um prémio "relativamente elevado" para a Embraer - sem se avançar nenhum valor concreto -, estando actualmente suspensos os contactos entre as duas empresas, à espera de aval por parte do Governo brasileiro, que tem uma "golden share" no fabricante.
A concretizar-se, a transacção permitiria à Boeing reforçar a sua presença no fabrico de jactos para ligações regionais, caminho que está a ser perseguido pela rival europeia Airbus, com planos para ficar com a maioria de uma joint-venture com a canadiana Bombardier.
Mas o periódico diz que está longe de estar garantida a luz verde do executivo presidido por Michel Temer à venda da "jóia da coroa" da indústria brasileira, avaliada em 3.700 milhões de dólares (3.115 milhões de euros à cotação actual). E que é improvável que se retomem contactos nesse sentido.
A revelação da existência de conversações entre as duas partes levou as acções da Embraer a dispararem 21,19% para 20 reais, o que desencadeou a suspensão da negociação em bolsa. Já os títulos da Boeing recuam 0,37% para 296,80 dólares.
A administração da norte-americana terá apresentado como trunfos para a operação a protecção da marca e dos postos de trabalho dos 18.000 empregados no terceiro maior fabricante de aviões do mundo.
Presença em Portugal
Em Portugal, a Embraer detém a OGMA, em Alverca - onde este ano se propôs investir 14 milhões de euros na modernização das instalações e máquinas -, além de duas fábricas e um centro de engenharia e tecnologia em Évora, que significaram um investimento inicial de 180 milhões de euros e exportam tudo o que produzem.
Além disso, está a desenvolver o KC-390, aeronave militar de que Portugal pretende comprar cinco exemplares, com opção de mais uma unidade. Serão aparelhos adaptados ao transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e combate a incêndios florestais. Parte das peças está a ser construída em Alverca.
(notícia actualizada às 20:09 com mais informação)