Notícia
Já partiu voo da Lufthansa de Minsk adiado devido a “aviso de segurança”
A Lufthansa atrasou a partida de um voo do aeroporto de Minsk, na Bielorrússia. De acordo com a AFP, a companhia aérea afirmou que “autoridades locais” receberam um “aviso de segurança” relativo ao voo LH1487, com destino a Frankfurt.
24 de Maio de 2021 às 14:59
À agência AFP, a companhia aérea alemã Lufthansa indicou que atrasou a partida de um voo do aeroporto de Minsk, a capital da Bielorrússia. A companhia indicou que as "autoridades locais" receberam um "aviso de segurança" relativo ao voo LH1487 da companhia.
Um porta-voz da companhia avançou à agência que a empresa "está a seguir as indicações das autoridades locais, que estão a revistar o avião antes de qualquer partida e a fazer revistas de segurança novamente aos passageiros".
A bordo deste voo com destino a Frankfurt, na Alemanha, seguiam 51 passageiros e 5 tripulantes, avançou a AFP. De acordo com a Bloomberg, o voo já partiu de Minsk, duas horas após o horário de partida estipulado, com todos os passageiros a bordo.
O aeroporto de Minsk está debaixo dos olhares internacionais, após este ter sido o aeroporto onde aterrou um avião da Ryanair, desviado após as autoridades aéreas suspeitarem de uma ameaça de bomba a bordo. O avião, que partiu da Grécia este domingo com destino a Vilnius, na Lituânia, aterrou de emergência em Minsk. Esta situação, que terá representado uma violação sem precedentes aos protocolos aéreos que vigoram na Europa, resultou na detenção de um jornalista de 26 anos, Raman Pratasevich, crítico do regime do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. Aos olhos das autoridades do país, Pratasevich é visto como um dissidente. O jornalista era um dos 171 passageiros a bordo do voo da companhia aérea irlandesa.
A pedido das autoridades da Bielorrússia, o avião da Ryanair foi obrigado a aterrar no aeroporto Minsk, a capital da Bielorrússia, já na noite deste domingo.
A ação da Bielorrússia está a ser contestada por várias vozes, com críticas por parte da União Europeia, Estados Unidos ou ainda da NATO. Algumas companhias aéreas estão já a evitar o espaço aéreo da Bielorrússia.
A União Europeia e os Estados Unidos já pediram a libertação imediata do jornalista Raman Pratasevich, que vivia desde novembro na Lituânia.
(notícia atualizada para incluir a partida do avião)
Um porta-voz da companhia avançou à agência que a empresa "está a seguir as indicações das autoridades locais, que estão a revistar o avião antes de qualquer partida e a fazer revistas de segurança novamente aos passageiros".
O aeroporto de Minsk está debaixo dos olhares internacionais, após este ter sido o aeroporto onde aterrou um avião da Ryanair, desviado após as autoridades aéreas suspeitarem de uma ameaça de bomba a bordo. O avião, que partiu da Grécia este domingo com destino a Vilnius, na Lituânia, aterrou de emergência em Minsk. Esta situação, que terá representado uma violação sem precedentes aos protocolos aéreos que vigoram na Europa, resultou na detenção de um jornalista de 26 anos, Raman Pratasevich, crítico do regime do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. Aos olhos das autoridades do país, Pratasevich é visto como um dissidente. O jornalista era um dos 171 passageiros a bordo do voo da companhia aérea irlandesa.
A pedido das autoridades da Bielorrússia, o avião da Ryanair foi obrigado a aterrar no aeroporto Minsk, a capital da Bielorrússia, já na noite deste domingo.
A ação da Bielorrússia está a ser contestada por várias vozes, com críticas por parte da União Europeia, Estados Unidos ou ainda da NATO. Algumas companhias aéreas estão já a evitar o espaço aéreo da Bielorrússia.
A União Europeia e os Estados Unidos já pediram a libertação imediata do jornalista Raman Pratasevich, que vivia desde novembro na Lituânia.
(notícia atualizada para incluir a partida do avião)