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TAP regressa aos lucros. Fecha primeira metade do ano a ganhar 400 mil euros

Apesar dos prejuízos do primeiro trimestre, a TAP conseguiu reequilibrar as contas do semestre, e fecha a primeira metade do ano no verde. Ainda assim, regista uma queda de 98,3% em relação a 2023.

O CEO da TAP, Luís Rodrigues, vai ter de ir ao Parlamento explicar o prejuízo de 71,9 milhões no primeiro trimestre.
Miguel Baltazar
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Depois de ter registado prejuízos de 71,9 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, a TAP recupera no segundo trimestre, tendo obtido um resultado de 72,2 milhões, o que permitiu à transportadora fechar a primeira metade do ano com lucros de 400 mil euros.

Ainda assim, os resultados semestrais de 2024 representam uma queda de 98,3% em relação aos lucros obtidos nos primeiros seis meses de 2023, quando a TAP conseguiu 22,9 milhões em resultados líquidos.

No primeiro semestre do ano, "a TAP registou um resultado líquido de EUR 0,4 milhões, fruto do resultado líquido positivo originado no segundo trimestre no valor de EUR 72,2 milhões, contrabalançando o resultado líquido negativo no primeiro trimestre de 2024", pode ler-se num comunicado da transportadora.

As receitas operacionais da TAP atingiram 1.969 milhões, aumentando em 3,3% face ao primeiro semestre de 2023, "impulsionadas, nas receitas de passagens, por um aumento da capacidade (+2,9%) e melhor load factor (+0,8 p.p.), e por um aumento relevante de atividade nas receitas de manutenção e engenharia (+36,7%)", explica a TAP.

Do lado da despesa - que atingiu os 1.857,6 milhões, mais 3,3% - destaque para os gastos com pessoal, que aumentaram 35% em relação ao primeiro semestre de 2023, para um total de 380,1 milhões.

A empresa desta ainda uma "melhoria relevante do rácio Dívida Financeira / EBITDA",  que atingiu "um nível de 2,1x, quando comparado com o rácio de 2,6x a 31 de dezembro de 2023, reforçando o caminho de desalavancagem de gestão financeira disciplinada e prudente da TAP, com o objetivo de inspirar confiança nos investidores".

Para o segundo semestre de 2024, "as reservas mantêm-se em linha com o ano anterior, ainda que com alguma pressão sobre as yields".

O número de passageiros transportados no segundo trimestre aumentou em 2,4% em termos anuais, e o número de voos operados aumentou em 0,7%. A TAP destaca ainda o aumento do número de passageiros e voos operados em comparação com os níveis "pré-crise", ou seja, segundo trimestre de 2029: aumentaram 92% e 87%, respetivamente. 

A TAP compromete-se com uma maior aposta no mercado brasileiro, com a abertura de uma nova rota, Florianópolis, e a reabertura de outra, Manaus, aumentando a oferta para 13 destinos através de 15 rotas. 

 

"Continuámos no segundo trimestre de 2024 o caminho necessário de transformação estrutural da TAP. O investimento nas pessoas e nas operações continua a confirmar a aposta e a mostrar resultados: uma grande redução das irregularidades, o contínuo aumento da pontualidade e da regularidade, e o aumento do NPS (o índice de satisfação do cliente), com consequente crescimento das receitas", diz Luís Rodrigues, presidente executivo da TAP, citado no comunicado.

 

"O forte desempenho no segundo trimestre permite um resultado líquido positivo no semestre, que, apesar de reduzido, é atingido pela segunda vez consecutiva, mas agora sem cortes salariais. Continuamos o caminho para o qual nos propusemos, com o compromisso das nossas pessoas e apoio dos nossos stakeholders: estabelecer a TAP como uma companhia sustentadamente rentável e uma das mais atrativas da indústria", conclui.

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