Notícia
TAP recuperou mais de metade do capital retido em Luanda
A TAP conseguiu transferir de Luanda para Lisboa mais de 60 milhões de euros, um pouco mais de metade do montante que estava retido em Luanda por falta de divisas, segundo o Público.
02 de Outubro de 2018 às 09:42
A TAP conseguiu transferir de Luanda para Lisboa mais de 60 milhões de euros, o que corresponde a pouco mais de metade dos 120 milhões de euros que estavam retidos na capital angolana no final do ano passado, por falta de divisas, segundo noticia esta terça-feira, 2 de Outubro, o Jornal Público.
No final do ano passado a TAP tinha 80,8 milhões de euros aplicados em dívida de curto prazo do Estado angolano (operações indexadas ao dólar, e não ao kwanza), além de ter depositado 41,6 milhões de euros.
De acordo com o jornal, grande parte do valor remetido para Lisboa terá vindo dos depósitos e aconteceu antes da visita oficial a Luanda do primeiro-ministro, António Costa, tendo servido, de acordo com o Público, como símbolo de desbloqueio das relações entre os dois Estados.
O processo de retirada de dinheiro foi conduzido ao longo de vários meses e ainda está a decorrer.
Os prejuízos da TAP agravaram-se de 54 milhões para 90 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que foi justificado com o aumento do preço dos combustíveis, pelas volatilidades das moedas e por "irregularidades operacionais" que, segundo explicou a transportadora ao jornal, estão relacionadas com "atrasos e cancelamentos" e com a reestruturação da empresa de manutenção que o grupo detém no Brasil (EM Brasil), que despediu mil pessoas.
No final do ano passado a TAP tinha 80,8 milhões de euros aplicados em dívida de curto prazo do Estado angolano (operações indexadas ao dólar, e não ao kwanza), além de ter depositado 41,6 milhões de euros.
O processo de retirada de dinheiro foi conduzido ao longo de vários meses e ainda está a decorrer.
Os prejuízos da TAP agravaram-se de 54 milhões para 90 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que foi justificado com o aumento do preço dos combustíveis, pelas volatilidades das moedas e por "irregularidades operacionais" que, segundo explicou a transportadora ao jornal, estão relacionadas com "atrasos e cancelamentos" e com a reestruturação da empresa de manutenção que o grupo detém no Brasil (EM Brasil), que despediu mil pessoas.