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TAP propôs pagar à Azul valor abaixo da dívida e contestou garantias
Companhia aérea portuguesa propôs pagar à Azul cerca de 50 milhões de euros, um valor abaixo dos 90 milhões pedidos pela empresa brasileira de David Neeleman. Além disso, a TAP já tinha também contestado as garantias associadas ao empréstimo obrigacionista feito em 2016.
A companhia aérea TAP propôs pagar à Azul cerca de 50 milhões de euros, um valor abaixo dos 90 milhões pedidos pela empresa brasileira de David Neeleman e que a levou a ameaçar romper o acordo comercial no Brasil e alertar os interessados na privatização, avança esta quarta-feira o Eco.
Em causa está uma carta enviada pela Azul à TAP no mês passado a solicitar um "aperfeiçoamento" das garantias prestadas no âmbito da subscrição de obrigações ou um pagamento antecipado da dívida, acrescido de juros. A carta terá sido enviada pelo CEO da TAP, Luís Rodrigues, ao Governo, que sugeriu o pagamento de um montante muito inferior aos 90 milhões da dívida original.
Antes disso, a TAP já tinha também contestado as garantias associadas ao empréstimo obrigacionista feito em 2016. No início de julho, a TAP terá comunicado à Azul que as garantias apresentadas são inválidas, o que foi rejeitado pela empresa brasileira.
A tensão entre a TAP e a Azul escalou esta segunda-feira na sequência de uma entrevista do CEO da Azul, John Rodgerson, à CNN Portugal. John Rodgerson ameaçou romper o acordo comercial com a TAP no Brasil, que ajuda a angariar clientes no mercado brasileiro para a TAP e vice-versa.