Notícia
TAP corta prejuízos em dois terços para 121 milhões de euros no primeiro trimestre
A TAP quase quadruplicou as receitas até março face ao primeiro trimestre de 2021, quando a Europa enfrentava um dos picos da pandemia de covid-19.
A TAP fechou o primeiro trimestre do ano com prejuízos de 121,6 milhões de euros, menos 66,7% do que no período homólogo do ano passado.
Em comunicado, enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a transportadora aérea destaca, no entanto, que as receitas operacionais entre janeiro e março foram três vezes superiores às apuradas no mesmo período de 2021, subindo em 340,7 milhões para 490,6 milhões de euros.
Um valor que representa 80% das receitas operacionais registadas no primeiro trimestre de 2019 e que, explica, "foi em grande parte suportado pelo desempenho do segmento de receitas de passageiros, que apresentou um crescimento de 326,1 milhões de euros".
Com efeito, o número de passageiros transportados "aumentou mais de cinco vezes", na comparação com 2021, representando 62% dos níveis do primeiro trimestre de 2019, o que reflete "a contínua recuperação da procura", assinala a TAP, apontando que, durante este período, operou três vezes mais voos do que em igual período do ano passado, o equivalente a 68% das partidas do primeiro trimestre de 2019.
Segundo a companhia aérea, o segmento de carga e o de manutenção também "continuaram a contribuir, de forma significativa, para a recuperação das receitas", tendo registado aumentos de 45,3% e de 37,5%, respetivamente, face ao primeiro trimestre de 2021. O de carga teve, aliás, "o seu segundo melhor trimestre em termos de desempenho", com receitas de 64,6 milhões de euros (+108,3% face ao primeiro trimestre de 2019).
Já o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) foi positivo de 58,1 milhões, superando os níveis pré-pandemia em 54,7 milhões de euros. Um feito que a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, atribui "aos progressos significativos na execução do plano de reestruturação". No entanto, ressalva, "esta é uma conquista relevante, mas ainda frágil. Estamos cientes do longo caminho, repleto de desafios que temos pela frente".
Otimismo cauteloso para o verão
Apesar da "clara recuperação da procura" no primeiro trimestre do ano, Christine Ourmières-Widener aponta que as reservas atuais levam a companhia aérea a ser "cautelosamente otimista para a época de Verão" Desde logo porque acarreta "desafios": "O esperado aumento da capacidade no Verão trará, provavelmente, desafios operacionais para toda a indústria, incluindo fornecedores de infraestruturas, tais como aeroportos, controlo de tráfego aéreo, serviços em terra ou controlo de fronteiras, uma vez que alguns já enfrentam dificuldades para lidar com os níveis de atividade mais elevados".
A esses desafios acrescem preços de combustível mais elevados, "o que significa que não podemos descansar e que devemos manter-nos focados em melhorar a nossa estrutura de custos de forma sustentável", reforça a CEO da TAP.
Em comunicado, enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a transportadora aérea destaca, no entanto, que as receitas operacionais entre janeiro e março foram três vezes superiores às apuradas no mesmo período de 2021, subindo em 340,7 milhões para 490,6 milhões de euros.
Com efeito, o número de passageiros transportados "aumentou mais de cinco vezes", na comparação com 2021, representando 62% dos níveis do primeiro trimestre de 2019, o que reflete "a contínua recuperação da procura", assinala a TAP, apontando que, durante este período, operou três vezes mais voos do que em igual período do ano passado, o equivalente a 68% das partidas do primeiro trimestre de 2019.
Segundo a companhia aérea, o segmento de carga e o de manutenção também "continuaram a contribuir, de forma significativa, para a recuperação das receitas", tendo registado aumentos de 45,3% e de 37,5%, respetivamente, face ao primeiro trimestre de 2021. O de carga teve, aliás, "o seu segundo melhor trimestre em termos de desempenho", com receitas de 64,6 milhões de euros (+108,3% face ao primeiro trimestre de 2019).
Já o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) foi positivo de 58,1 milhões, superando os níveis pré-pandemia em 54,7 milhões de euros. Um feito que a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, atribui "aos progressos significativos na execução do plano de reestruturação". No entanto, ressalva, "esta é uma conquista relevante, mas ainda frágil. Estamos cientes do longo caminho, repleto de desafios que temos pela frente".
Otimismo cauteloso para o verão
Apesar da "clara recuperação da procura" no primeiro trimestre do ano, Christine Ourmières-Widener aponta que as reservas atuais levam a companhia aérea a ser "cautelosamente otimista para a época de Verão" Desde logo porque acarreta "desafios": "O esperado aumento da capacidade no Verão trará, provavelmente, desafios operacionais para toda a indústria, incluindo fornecedores de infraestruturas, tais como aeroportos, controlo de tráfego aéreo, serviços em terra ou controlo de fronteiras, uma vez que alguns já enfrentam dificuldades para lidar com os níveis de atividade mais elevados".
A esses desafios acrescem preços de combustível mais elevados, "o que significa que não podemos descansar e que devemos manter-nos focados em melhorar a nossa estrutura de custos de forma sustentável", reforça a CEO da TAP.