Notícia
TAP: Competição é "boa", mas CEO nada sabe de "específico" sobre fundo norte-americano
Christine Ourmières-Widener argumentou que a TAP possui ativos que estão "a atrair um certo número de 'players' da indústria" e elencou as razões da atratividade da companhia.
12 de Outubro de 2022 às 14:23
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, considerou esta quarta-feira que a competição é "sempre boa", mas negou saber algo "específico" sobre um eventual interesse de um fundo de investimentos norte-americano na entrada no capital da companhia.
"Não sei nada específico sobre esse assunto. A única coisa que posso dizer é que a TAP é uma companhia atrativa", afirmou a presidente da comissão executiva da TAP, em declarações aos jornalistas, em Ponte de Sor (Portalegre).
À margem da 6.ª edição da cimeira aeronáutica Portugal Air Summit, que arrancou hoje no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, Christine Ourmières-Widener considerou que, perante essa atratividade, "se há fundos americanos interessados [então] é uma boa notícia. A competição é sempre boa".
A presidente executiva da TAP, questionada pelos jornalistas, reagia à notícia de hoje do jornal Público, que diz que um fundo norte-americano quer entrar no capital da companhia aérea portuguesa.
Segundo o Público, "o fundo de investimentos norte-americano Certares, que detém 40% da Douro Azul, empresa de cruzeiros de Mário Ferreira, está interessado em entrar no capital da TAP e já fez chegar esse interesse ao Governo português".
Mas, por parte do executivo liderado por António Costa "não há grande vontade de efetuar negócio com um fundo isolado", acrescentou o jornal, citando fonte conhecedora das negociações.
A estratégia do Governo no que toca ao processo de privatização da companhia aérea portuguesa passará por "dar primazia a concorrentes" da TAP, ou seja, a outras companhias aéreas europeias, ainda de acordo com o jornal.
Christine Ourmières-Widener argumentou que a TAP possui ativos que estão "a atrair um certo número de 'players' da indústria" e elencou as razões da atratividade da companhia.
"Somos muito fortes em mercados que são bastante significativos para a indústria, temos uma das frotas mais jovens na Europa, a nossa localização geográfica é também bastante atrativa", exemplificou, incluindo também nestes ativos capazes de despertar interesse na privatização "o profissionalismo" da equipa.
Mas, frisou, questionada sobre se defende a privatização da companhia, que o mais importante é criar "uma situação em que a TAP possa ser sustentável".
"Penso que se trata de encontrar os parceiros certos, de encontrar também para o país e para o 'hub' as condições certas, aquelas que forem importantes para o país, a um nível estratégico, e isso será definido pelo Governo", afirmou.
A 6.ª edição da cimeira aeronáutica Portugal Air Summit tem um "enfoque especial" nas oportunidades de investimento disponíveis no setor, segundo os promotores do evento, o Município de Ponte de Sor e a empresa The Race.
"Não sei nada específico sobre esse assunto. A única coisa que posso dizer é que a TAP é uma companhia atrativa", afirmou a presidente da comissão executiva da TAP, em declarações aos jornalistas, em Ponte de Sor (Portalegre).
A presidente executiva da TAP, questionada pelos jornalistas, reagia à notícia de hoje do jornal Público, que diz que um fundo norte-americano quer entrar no capital da companhia aérea portuguesa.
Segundo o Público, "o fundo de investimentos norte-americano Certares, que detém 40% da Douro Azul, empresa de cruzeiros de Mário Ferreira, está interessado em entrar no capital da TAP e já fez chegar esse interesse ao Governo português".
Mas, por parte do executivo liderado por António Costa "não há grande vontade de efetuar negócio com um fundo isolado", acrescentou o jornal, citando fonte conhecedora das negociações.
A estratégia do Governo no que toca ao processo de privatização da companhia aérea portuguesa passará por "dar primazia a concorrentes" da TAP, ou seja, a outras companhias aéreas europeias, ainda de acordo com o jornal.
Christine Ourmières-Widener argumentou que a TAP possui ativos que estão "a atrair um certo número de 'players' da indústria" e elencou as razões da atratividade da companhia.
"Somos muito fortes em mercados que são bastante significativos para a indústria, temos uma das frotas mais jovens na Europa, a nossa localização geográfica é também bastante atrativa", exemplificou, incluindo também nestes ativos capazes de despertar interesse na privatização "o profissionalismo" da equipa.
Mas, frisou, questionada sobre se defende a privatização da companhia, que o mais importante é criar "uma situação em que a TAP possa ser sustentável".
"Penso que se trata de encontrar os parceiros certos, de encontrar também para o país e para o 'hub' as condições certas, aquelas que forem importantes para o país, a um nível estratégico, e isso será definido pelo Governo", afirmou.
A 6.ª edição da cimeira aeronáutica Portugal Air Summit tem um "enfoque especial" nas oportunidades de investimento disponíveis no setor, segundo os promotores do evento, o Município de Ponte de Sor e a empresa The Race.