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SIPLA vê recusadas propostas pela TAP, mas submete versão de acordo a associados
A versão final de acordo de emergência para os pilotos da PGA prevê redução das folgas anuais, mas também eleva a 1.330 euros o valor a partir do qual terão lugar cortes nas remunerações. SIPLA diz que administração recusou incluir duas cláusulas, mas avisou que alternativa é o regime sucedâneo.
O Sindicato Independente dos Pilotos de Linha Aérea (SIPLA), que representa os pilotos da Portugália, já fez chegar aos seus associados a versão final do acordo de emergência temporário com a administração da TAP, para vigorar até ao final de 2024.
O sindicato salienta que nas últimas duas reuniões houve várias aproximações, mas também cláusulas que tentou incluir mas que a gestão do grupo TAP recusou, salientando que as rondas negociais estão finalizadas e a alternativa a este acordo será o regime sucedâneo.
A entrada imediata ou preferência na admissão dos 15 pilotos que ainda estão ao abrigo do memorando em vigor foi uma das cláusulas que a gestão da TAP recusou incluir no acordo.
A outra, adiantou aos associados, seria para que, tendo em conta as medidas voluntárias para atender ao excedente de pilotos na TAP, havendo necessidade de contratação na PGA, esta teria de ser concretizada apenas por transferência definitiva para os quadros da PGA e não por cedência ocasional.
Acordadas ficaram, por seu lado, a suspensão de cláusulas e normas do Acordo de Empresa relativas à progressão dos níveis salariais, a redução do número de folgas anuais, de 116 para 112 e, como aconteceu com já com outros sindicatos, o congelamento e redução em 25% de todas as remunerações e prestações pecuniárias, na parte que exceda o valor de 1.330 euros.
Foi ainda consensualizado o aumento dos limites de vencimentos horários de trabalho e de serviço ("Duty T-Pay" e "Block T-Pay").