Notícia
Reino Unido abre corredores aéreos a cinco países. MNE lamenta que Portugal continue de fora
O governo britânico atualizou esta sexta-feira a lista de países de e para onde podem viajar cidadãos britânicos sem necessidade de quarentena. Portugal continua fora do lote de países, algo que o ministro dos Negócios Estrangeiros já criticou.
24 de Julho de 2020 às 12:14
Portugal continua de fora da lista de países considerados seguros pelo governo britânico para viajar. A lista verde de países sem restrições regista cinco novas entradas, mas Portugal mantém-se no lote de países que obrigam a uma quarentena de 14 dias.
A atualização divulgada esta sexta-feira passa a incluir Estónia, Letónia, Eslováquia, Eslovénia e São Vincente e Granadinas.
Os viajantes destes cinco países estão dispensados do período de quarentena ao entrar no Reino Unido a partir de terça-feira, 28 de julho.
O anúncio surge um dia após o jornal The Times noticiar que Portugal deveria deixar de estar sujeito a restrições "nos próximos dias", o que permitiria um aumento no fluxo de turistas britânicos para o Algarve em agosto.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português criticou a decisão de Londres, considerando que não tem critérios objetivos. Em declarações aos jornalistas no Parlamento, após o debate do Estado da Nação, Augusto Santos Silva defendeu que a decisão de manter Portugal fora do corredor aéreo "não é suportada em factos".
"O Governo, naturalmente, lamenta a decisão, que não está fundamentada nos factos e nos dados que são conhecidos e públicos e aguardará que as autoridades britânicas evoluam", afirmou.
O chefe da diplomacia portuguesa adiantou que cumpriu o combinado com o homólogo britânico, nomeadamente o respeito de cinco critérios em que a situação epidemiológica portuguesa é "muito positiva": capacidade de testagem, taxa de letalidade, índice de reprodução, capacidade de resposta do sistema de saúde e número de casos por 100 mil habitantes.
"As autoridades britânicas tiveram a cortesia de nos informar ontem [quinta-feira] da decisão, mas não foram capazes de explicar os fundamentos científicos e técnicos da decisão tomada", afirmou.
Também no Twitter, o Ministério dos Negócios Estangeiros lamenta a decisão "não fundamentada" do Reino Unido manter as restrições.
(Notícia atualizada com reação do MNE)
A atualização divulgada esta sexta-feira passa a incluir Estónia, Letónia, Eslováquia, Eslovénia e São Vincente e Granadinas.
O anúncio surge um dia após o jornal The Times noticiar que Portugal deveria deixar de estar sujeito a restrições "nos próximos dias", o que permitiria um aumento no fluxo de turistas britânicos para o Algarve em agosto.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português criticou a decisão de Londres, considerando que não tem critérios objetivos. Em declarações aos jornalistas no Parlamento, após o debate do Estado da Nação, Augusto Santos Silva defendeu que a decisão de manter Portugal fora do corredor aéreo "não é suportada em factos".
"O Governo, naturalmente, lamenta a decisão, que não está fundamentada nos factos e nos dados que são conhecidos e públicos e aguardará que as autoridades britânicas evoluam", afirmou.
O chefe da diplomacia portuguesa adiantou que cumpriu o combinado com o homólogo britânico, nomeadamente o respeito de cinco critérios em que a situação epidemiológica portuguesa é "muito positiva": capacidade de testagem, taxa de letalidade, índice de reprodução, capacidade de resposta do sistema de saúde e número de casos por 100 mil habitantes.
"As autoridades britânicas tiveram a cortesia de nos informar ontem [quinta-feira] da decisão, mas não foram capazes de explicar os fundamentos científicos e técnicos da decisão tomada", afirmou.
Também no Twitter, o Ministério dos Negócios Estangeiros lamenta a decisão "não fundamentada" do Reino Unido manter as restrições.
O MNE lamenta que Portugal não tenha sido acrescentado à lista de países em relação aos quais o Reino Unido não exige quarentena. É uma decisão não fundamentada nem suportada pelos factos.
— N Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) July 24, 2020
(Notícia atualizada com reação do MNE)