Notícia
Reavaliação dos corredores aéreos com Reino Unido até 27 de julho
A reavaliação da lista de países isentos de quarentena nas chegadas ao Reino Unido, da qual Portugal foi excluído devido aos surtos de covid-19, vai ser feita em 27 de julho, revelou hoje o ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps.
06 de Julho de 2020 às 23:50
"O Governo vai manter os requisitos e isenções estabelecidos nos regulamentos em análise. A próxima revisão dos regulamentos será feita até 27 de julho de 2020", referiu o ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, numa declaração escrita enviada ao parlamento.
O Governo britânico publicou na sexta-feira passada uma lista de 59 países e territórios, incluindo Alemanha, Austrália, Espanha, França, Grécia ou Macau, cujos viajantes deixam de ter de ficar em isolamento durante 14 dias à chegada ao Reino Unido a partir de 10 de julho.
Os 14 territórios britânicos ultramarinos também estão isentos, bem como os parceiros da zona de circulação comum, nomeadamente Irlanda, Ilhas do Canal (Jersey e Guernsey) e Ilha de Man.
A quarentena para todas as chegadas do estrangeiro está em vigor desde 8 de junho e foi imposta para reduzir o risco de uma segunda vaga da pandemia covid-19.
Na declaração enviada hoje aos deputados, Shapps disse que a seleção dos países foi feita com base em critérios científicos e sanitários e por especialistas de vários ministérios para "minimizar o risco de importar casos de covid-19, ao mesmo tempo que ajudamos a abrir o nosso setor do turismo e viagens".
O risco para a saúde pública dos diferentes países foi avaliado pelo Centro de Biosegurança Comum e pela direção geral de saúde de Inglaterra, com dados oficiais e modelos matemáticos da universidade London School of Hygiene and Tropical Medicine.
"A categorização foi fundamentada por uma estimativa da proporção da população atualmente infecciosa em cada país, taxas de incidência de vírus, tendências de incidência e mortes, estado de transmissão e informação internacional sobre epidemias, além de informações sobre a capacidade de teste do país e uma avaliação da qualidade dos dados disponíveis", especificou Shapps.
Este processo sustentou a decisão do Governo para elaborar a lista dos países com "corredores aéreos", ou seja, cujos viajantes não vão ter de fazer quarentena à chegada ao Reino Unido.
"Aqueles que visitaram ou transitaram por qualquer país ou território não isento nos 14 dias anteriores à sua chegada deverão autoisolar-se pelo restante do período de 14 dias desde a última vez que deixaram esse país ou território", acrescentou.
O ministro reiterou também que os corredores vão manter-se sob análise e que se as condições piorarem, o Reino Unido voltará a introduzir o requisito de quarentena à chegada.
Estas medidas só se aplicam a Inglaterra, pois as outras nações do Reino Unido (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) têm autonomia sobre questões de saúde, mas Shapps disse continuar em contacto, e que as respetivas medidas serão anunciadas na devida altura.
O Reino Unido registou até segunda-feira 44.236 mortes (em 285.768 casos de contágio) durante a pandemia covid-19, o número mais alto na Europa e o terceiro maior no mundo, atrás dos EUA e Brasil.
O Governo britânico publicou na sexta-feira passada uma lista de 59 países e territórios, incluindo Alemanha, Austrália, Espanha, França, Grécia ou Macau, cujos viajantes deixam de ter de ficar em isolamento durante 14 dias à chegada ao Reino Unido a partir de 10 de julho.
A quarentena para todas as chegadas do estrangeiro está em vigor desde 8 de junho e foi imposta para reduzir o risco de uma segunda vaga da pandemia covid-19.
Na declaração enviada hoje aos deputados, Shapps disse que a seleção dos países foi feita com base em critérios científicos e sanitários e por especialistas de vários ministérios para "minimizar o risco de importar casos de covid-19, ao mesmo tempo que ajudamos a abrir o nosso setor do turismo e viagens".
O risco para a saúde pública dos diferentes países foi avaliado pelo Centro de Biosegurança Comum e pela direção geral de saúde de Inglaterra, com dados oficiais e modelos matemáticos da universidade London School of Hygiene and Tropical Medicine.
"A categorização foi fundamentada por uma estimativa da proporção da população atualmente infecciosa em cada país, taxas de incidência de vírus, tendências de incidência e mortes, estado de transmissão e informação internacional sobre epidemias, além de informações sobre a capacidade de teste do país e uma avaliação da qualidade dos dados disponíveis", especificou Shapps.
Este processo sustentou a decisão do Governo para elaborar a lista dos países com "corredores aéreos", ou seja, cujos viajantes não vão ter de fazer quarentena à chegada ao Reino Unido.
"Aqueles que visitaram ou transitaram por qualquer país ou território não isento nos 14 dias anteriores à sua chegada deverão autoisolar-se pelo restante do período de 14 dias desde a última vez que deixaram esse país ou território", acrescentou.
O ministro reiterou também que os corredores vão manter-se sob análise e que se as condições piorarem, o Reino Unido voltará a introduzir o requisito de quarentena à chegada.
Estas medidas só se aplicam a Inglaterra, pois as outras nações do Reino Unido (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) têm autonomia sobre questões de saúde, mas Shapps disse continuar em contacto, e que as respetivas medidas serão anunciadas na devida altura.
O Reino Unido registou até segunda-feira 44.236 mortes (em 285.768 casos de contágio) durante a pandemia covid-19, o número mais alto na Europa e o terceiro maior no mundo, atrás dos EUA e Brasil.