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Ramiro Sequeira: Plano de reestruturação da TAP não terá de ser revisto
"Não há nada que faça levantar a bandeira do alerta ou que as coisas não corram como previsto", afirma Ramiro Sequeira, CEO interino da TAP, em entrevista ao Expresso.
16 de Abril de 2021 às 08:59
Ramiro Sequeira, CEO interino da TAP, considera que a empresa não terá de rever o plano de reestruturação, apesar de a retoma ter ficado aquém daquilo que era previsto. Aguarda por uma resposta de Bruxelas em maio.
"Não há nada que faça levantar a bandeira do alerta ou que as coisas não corram como previsto, mas a palavra final é da DG Comp (Direção-Geral da Concorrência europeia). Sinto que este é um ciclo que tenho de fechar", afirma o responsável em entrevista ao Expresso, esta sexta-feira, 16 de abril. "Esperamos que o processo esteja terminado em maio."
Ramiro Sequeira diz ainda que a maior ameaça da TAP é a pandemia. "Não conseguir antecipar a sua evolução nem como vão ser as restrições em determinados países. A TAP, por exemplo, tem uma grande dependência do Brasil e dos EUA na longa distância, e um está fechado e o outro condicionado", refere. Para o CEO interino da companhia área, a "maior preocupação é que a TAP sobreviva".
Sequeira tem ocupado provisoriamente o cargo de CEO enquanto não era escolhido um nome para desempenhar este papel. A escolha acabou por recair sobre o gestor alemão Jaan Albrecht Binderberger, mas o ex-CEO da Saudi Arabian Airlines deverá recusar, avançaram o Jornal Económico e o Eco. O gestor está descontente com a indefinição em torno da reestruturação e do salário, referem.
"Não há nada que faça levantar a bandeira do alerta ou que as coisas não corram como previsto, mas a palavra final é da DG Comp (Direção-Geral da Concorrência europeia). Sinto que este é um ciclo que tenho de fechar", afirma o responsável em entrevista ao Expresso, esta sexta-feira, 16 de abril. "Esperamos que o processo esteja terminado em maio."
Sequeira tem ocupado provisoriamente o cargo de CEO enquanto não era escolhido um nome para desempenhar este papel. A escolha acabou por recair sobre o gestor alemão Jaan Albrecht Binderberger, mas o ex-CEO da Saudi Arabian Airlines deverá recusar, avançaram o Jornal Económico e o Eco. O gestor está descontente com a indefinição em torno da reestruturação e do salário, referem.