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Quatro candidatos a avaliar localização do novo aeroporto de Lisboa

No concurso para a escolha da entidade que vai realizar a avaliação ambiental estratégica para o aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa, a proposta com o valor mais baixo foi entregue pelo consórcio que integra a IDAD e a TIS, enquanto a mais elevada é do agrupamento da PricewaterhouseCoopers e Quadrante.

O regulador da aviação civil decidiu esta terça-feira indeferir o pedido de apreciação técnica do mérito do projeto do aeroporto do Montijo.
DR
18 de Janeiro de 2022 às 13:14
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Foram quatro os concorrentes que apresentaram propostas no concurso público internacional para aquisição de serviços destinados ao desenvolvimento da avaliação ambiental estratégica do plano de ampliação da capacidade aeroportuárias da região de Lisboa.

O prazo para a entrega das propostas terminou no passado dia 10 de janeiro, tendo agora o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) publicado a lista de concorrentes admitidos.


De acordo com uma nota divulgada, a proposta com o valor mais alto foi entregue pelo agrupamento da PricewaterhouseCoopers e Quadrante, no valor de 2.295.000 euros, enquanto a que apresenta o valor mais baixo pertence ao consórcio composto pela IDAD - Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, TIS PT, Fundec e  Senerengivia, de 1.996.882 euros.

As duas outras propostas foram entregues pelo agrupamento da Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva com a Ernst & Young, Ove Arup & Partners, Leadin Aviation Consulting e Ramboll Iberia, de 2 milhões de euros, e pelo agrupamento da Coba e da Ingeniería y Economía del Transporte, no valor de 1.999.980 euros.

"Após a análise das propostas apresentadas e a aplicação do critério de adjudicação constante do programa do concurso, o júri elaborará fundamentadamente um relatório preliminar, no qual deve propor a ordenação das mesmas", refere ainda o IMT.

O concurso público internacional para escolher a entidade que vai avaliar a localização do futuro aeroporto de Lisboa foi lançado pelo IMT em outubro último com um valor base de 2,5 milhões de euros.


O Governo decidiu colocar três alternativas em avaliação, depois de as autarquias da Moita e Seixal terem deitado por terra a solução do Montijo ao emitirem pareceres negativos, levando a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) a chumbar a construção do novo aeroporto na localização prevista.

A avaliação ambiental estratégica vai incidir em três soluções: uma solução dual em que o aeroporto Humberto Delgado terá o estatuto de aeroporto principal e o do Montijo o de complementar; uma solução dual alternativa, em que o Montijo adquirirá, progressivamente, o estatuto de aeroporto principal e o Humberto Delgado o de complementar; e na construção de um novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete.

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