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Privatização da TAP atraiu "mais de uma dúzia" de interessados

O ministro das Infraestruturas revelou que, até ao momento, já receberam manisfestações de mais de 12 interessados pela privatização da TAP, incluindo de fundos fora da Europa.

Lusa / Arquivo
07 de Novembro de 2024 às 17:54
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Até ao momento, a privatização da TAP gerou manifestações de interesse de mais de 12 entidades, incluindo fora da Europa. A informação foi avançada esta quinta-feira pelo ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, no Parlamento no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.

Apesar de só três reuniões terem sido tornadas públicas, com a Air France-KLM, Lufthansa e IAG, "houve manifestações de interesse de mais de uma dúzia de interessados nacionais e internacionais", incluindo de empresas e fundos fora da Europa, revelou o governante. "É sinal que a TAP é apetecível", reforçou.

Já antes, durante a audição, o ministro tinha assegurado que querem concluir o processo de privatização em 2025 e tentar maximizar os 3,2 mil milhões de euros injetados na companhia aérea no plano de reestruturação. E traçou as linhas vermelhas para a venda da empresa, independentemente da percentagem a alienar e do comprador: manter a marca, o hub e rotas estratégicas.

No início de outubro, o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo,  tinha dito em entrevista ao jornal espanhol Faro de Vigo que além das três gigantes europeias Air France-KLM, IAG e Lufthansa, a venda da TAP estava a despertar o interesse de mais empresas, incluindo fora do Velho Continente. 

"Estamos muito satisfeitos porque sentimos muito interesse" pelo processo, reconheceu o governante, garantindo, ao mesmo tempo, que há muitos interessados e não só da Europa, mas também de fora", acrescentou, sem avançar com mais detalhes.

No âmbito do relançamento do processo da venda da companhia aérea de bandeira, que ficou em "stand by" com a saída do Governo de António Costa, o Executivo liderado por Luís Montenegro já pediu também novas avaliações do valor da companhia aérea.

Depois de fechada a ronda de reuniões com os potenciais interessados, o Governo vai desenhar a proposta de alienação da TAP, isto é, decidir a percentagem que pretende vender. O primeiro-ministro já disse ser favorável a uma privatização da totalidade do capital da TAP. Mas, para isso, disse ser preciso que sejam garantidas as rotas estratégicas e o "hub" em Lisboa.

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