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Presidente da CTI: "Do Governo não houve nem uma pressão"

Rosário Partidário disse, na apresentação do relatório preliminar sobre as opções estratégicas para o aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa, que houve "muitos lóbis", mas nenhum contacto com primeiro-ministro nem com o Governo.

Sérgio Lemos
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A presidente da Comissão Técnica Independente (CTI) que avaliou as opções para o aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa, Rosário Partidário, garantiu esta terça-feira, na apresentação do relatório preliminar, que do lado do Governo "não houve nem uma pressão".

"Sentimo-nos independentes em relação ao Governo. Não houve qualquer contacto com o primeiro-ministro ou com o Conselho de Ministros", assegurou.

Rosário Partidário assumiu que a CTI teve, durante o seu trabalho, "muitas pressões de muitos lados, de muitos lóbis, mas do Governo nem uma pressão".


Na conferência para apresentar as conclusões da análise às opções estratégicas, Carlos Mineiro Aires, presidente da comissão de acompanhamento da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) do novo aeroporto, afirmou que "a aceitação das conclusões não será unânime", mas frisou esperar que o trabalho produzido não fique na gaveta.

"Era impossível num processo destes haver unanimidade. Não vai haver. Mas tem de haver uma decisão", disse, acrescentando que "não me passa pela cabeça que o documento e o dinheiro que foi investido na AAE, que são milhares de páginas, anexos e dossiers, não venha a servir para nada".

O relatório preliminar vai estar agora em consulta pública até 19 de janeiro, sendo depois o documento final entregue ao Governo, a quem cabe tomar a decisão.

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