Notícia
Perdas da Embraer aumentaram 247% em 2022
De acordo com o balanço enviado ao mercado, a receita bruta da fabricante aeronáutica subiu 3,44% para 23,5 mil milhões de reais (4,3 mil milhões de euros), em 2022.
10 de Março de 2023 às 18:02
A fabricante de aeronaves brasileira Embraer registou prejuízo de 953,6 milhões de reais (172,6 milhões de euros) em 2022, total 247% maior do que o prejuízo relatado em 2021 apesar de a empresa ter aumentado a entrega de aeronaves.
No balanço financeiro hoje divulgado, a empresa esclareceu que, apesar do resultado anual negativo, a sua situação melhorou ao longo do ano e no último trimestre de 2022 obteve um lucro líquido de 119,2 milhões de reais (21,6 milhões de euros), montante 10 vezes superior ao lucro obtido no mesmo período de 2021 (11,1 milhões de reais ou 2 milhões de euros).
De acordo com o balanço enviado ao mercado, a receita bruta da fabricante aeronáutica subiu 3,44% para 23,5 mil milhões de reais (4,3 mil milhões de euros), em 2022.
A empresa destacou que a sua previsão para 2023 é fechar o ano com receita bruta entre 5,2 e 5,7 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões e 5,3 mil milhões de euros), o que significaria um aumento de pelo menos 14,2% face a 2022.
O ligeiro aumento da receita não impediu que a empresa encerrasse o ano com resultado operacional negativo de 555,5 milhões de reais (100,5 milhões de euros), em contraste com o resultado operacional positivo de cerca de mil milhões de reais (181,1 milhões de euros) em 2021.
A Embraer usou parte de sua geração de caixa para reduzir sua dívida líquida, que caiu de 7,8 milhões de reais (1,4 mil milhões de euros) no final de 2021 para 4,9 mil milhões de reais (cerca de 887 milhões de euros).
Os investimentos da empresa ficaram praticamente estáveis, já que variaram apenas de 247 milhões de dólares (231 milhões de euros) em 2021 para 242 milhões de dólares (226,8 milhões de euros) no ano passado.
A empresa também informou que em 2022 entregou 159 aeronaves (57 comerciais e 102 executivas), com um crescimento de 12,7% face a 2021, "apesar de restrições significativas nas cadeias de suprimentos".
O ritmo de fabrico de aeronaves tende a aumentar devido ao facto de que a carteira de pedidos firmes da empresa passou de 17 mil milhões de dólares (15,9 mil milhões de euros) em dezembro de 2021 para 17,5 mil milhões de dólares (16,4 mil milhões de euros) no final de 2022.
A empresa espera entregar em 2023 entre 65 e 70 aeronaves comerciais, face a 57 no ano passado e graças à recuperação do setor aeronáutico após a crise provocada pela pandemia de covid-19.
Também projeta entregar entre 120 e 130 aeronaves executivas este ano, ante 102 em 2022.
A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.
A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Em Portugal, a Embraer mantém-se acionista da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.
No balanço financeiro hoje divulgado, a empresa esclareceu que, apesar do resultado anual negativo, a sua situação melhorou ao longo do ano e no último trimestre de 2022 obteve um lucro líquido de 119,2 milhões de reais (21,6 milhões de euros), montante 10 vezes superior ao lucro obtido no mesmo período de 2021 (11,1 milhões de reais ou 2 milhões de euros).
A empresa destacou que a sua previsão para 2023 é fechar o ano com receita bruta entre 5,2 e 5,7 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões e 5,3 mil milhões de euros), o que significaria um aumento de pelo menos 14,2% face a 2022.
O ligeiro aumento da receita não impediu que a empresa encerrasse o ano com resultado operacional negativo de 555,5 milhões de reais (100,5 milhões de euros), em contraste com o resultado operacional positivo de cerca de mil milhões de reais (181,1 milhões de euros) em 2021.
A Embraer usou parte de sua geração de caixa para reduzir sua dívida líquida, que caiu de 7,8 milhões de reais (1,4 mil milhões de euros) no final de 2021 para 4,9 mil milhões de reais (cerca de 887 milhões de euros).
Os investimentos da empresa ficaram praticamente estáveis, já que variaram apenas de 247 milhões de dólares (231 milhões de euros) em 2021 para 242 milhões de dólares (226,8 milhões de euros) no ano passado.
A empresa também informou que em 2022 entregou 159 aeronaves (57 comerciais e 102 executivas), com um crescimento de 12,7% face a 2021, "apesar de restrições significativas nas cadeias de suprimentos".
O ritmo de fabrico de aeronaves tende a aumentar devido ao facto de que a carteira de pedidos firmes da empresa passou de 17 mil milhões de dólares (15,9 mil milhões de euros) em dezembro de 2021 para 17,5 mil milhões de dólares (16,4 mil milhões de euros) no final de 2022.
A empresa espera entregar em 2023 entre 65 e 70 aeronaves comerciais, face a 57 no ano passado e graças à recuperação do setor aeronáutico após a crise provocada pela pandemia de covid-19.
Também projeta entregar entre 120 e 130 aeronaves executivas este ano, ante 102 em 2022.
A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.
A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Em Portugal, a Embraer mantém-se acionista da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.