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Pedro Nuno Santos diz que "é pena" plano da TAP não ser votado no Parlamento

O ministro queria que o plano de reestruturação da TAP "fosse votado no Parlamento, mas não consegui. É pena".

José Sena Goulão/Lusa
Negócios 11 de Dezembro de 2020 às 09:02
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Pedro Nuno Santos assume as divergências com António Costa na gestão do plano de reestruturação da TAP, afirmando que preferia que este fosse votado no Parlamento.

 

"Queria que fosse votado no Parlamento, mas não consegui. É pena", assume o ministro das Infraestruturas em declarações ao Expresso.

 

Esta declaração surge depois de ontem o primeiro-ministro ter afirmado que "quem anunciou [a votação do plano no Parlamento] ou teve uma má fonte ou se precipitou". Citando fonte governamental, Marques Mendes tinha revelado no domingo que o Governo queria o plano de reestruturação da TAP votado pelos deputados.

 

Pedro Nuno Santos defende que  a sua opção dava mais estabilidade à TAP, lembrando o facto de o Parlamento ter travado a transferência para o Novo Banco: se o fez quebrando contratos, "também o poderá fazer com a TAP", disse ao Expresso.

"Por força de razão, o Parlamento devia ser chamado no início do processo a dizer o que quer e a comprometer-se com uma solução que vai ter necessariamente impacto em futuros orçamentos e governos", argumenta o ministro, considerando que "a TAP precisa de um quadro de estabilidade e previsibilidade. E isso só se consegue se houver um compromisso da maioria do Parlamento".

 

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