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Movimento de passageiros nos aeroportos desacelera, apesar de se manter em máximos
Apesar de o número de passageiros nos aeroportos portugueses ter crescido menos até outubro face a 2023, o INE faz notar que se manteve a tendência de máximas mensais.
No passado mês de outubro foram movimentados nos aeroportos nacionais 6,5 milhões de passageiros e 24 mil toneladas de carga e correio, o que corresponde a variações homólogas de 2,9% e 17,7%, respetivamente, face ao mesmo mês do ano passado, avançou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados divulgados, entre janeiro e outubro houve recordes mensais históricos de passageiros nos aeroportos nacionais. Em outubro de 2024, houve uma média diária de 103,7 mil passageiros desembarcados, valor 2,5% superior ao registado no mesmo mês de 2023 (101,2 mil).
Segundo o INE, nos primeiros 10 meses do ano o número de passageiros movimentados aumentou 4,2% (em 2023 a subida tinha sido de 20,6%), enquanto o movimento de carga e correio cresceu 15,2% (depois de um recuo de 1,7% no ano passado).
O aeroporto de Lisboa movimentou 49% do total de passageiros (29,9 milhões, mais 4,3% face ao mesmo período de 2023). O do Porto concentrou 22,5% do total de passageiros (13,7 milhões, uma subida de 4,6%) e o de Faro registou um crescimento de 1,8% totalizando 9,1 milhões.
Segundo o INE, o Reino Unido foi o principal país de origem e destino dos voos, tendo registado aumentos no número de passageiros desembarcados (mais 1,6%) e embarcados (mais 1,3%) em comparação com o mesmo período de 2023. França e Espanha ficaram em segundo e terceiro lugar como principais países de origem e destino.
Em outubro aterraram nos aeroportos nacionais um total de 22 mil aeronaves em voos comerciais, transportando 6,5 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), dos quais 82,7% dos passageiros desembarcados corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,7 milhões de passageiros, na maioria provenientes do continente europeu (70,1% do total).
O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 8,5% do total de passageiros desembarcados (mais 6,3%).