Notícia
Líder da comissão para novo aeroporto garante imparcialidade após acusações de Paulo Portas
A coordenadora-geral da comissão técnica independente para o novo aeroporto, Rosário Partidário, garante que não esão a trabalhar na "promoção de Alcochete", como criticou Paulo Portas.
Após as acusações de Paulo Portas sobre a coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI) para o novo aeroporto estar a trabalhar numa "comissão de promoção de Alcochete", o grupo de trabalho emitiu um comunicado a refutar as críticas que o ex-líder do CDS dirigiu a Rosário Partidário, garantindo que os "sete especialistas com diferentes valências [que integram a CTI] trabalham de forma muito integrada e rigorosa".
E reforçam que a coordenadora-geral, Rosário Macário, foi "nomeada pelo primeiro-ministro por proposta dos presidentes do Conselho Superior de Obras Públicas, do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e do Conselho Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável".
Aliás, recentemente, Carlos Mineiro Alves, presidente da comissão de acompanhamento, já tinha deixado alguns recados nesse sentido. Logo no arranque da segunda conferência para a CTI fazer o ponto de situação dos trabalhos, admitiu que a pressão ia ser "cada vez maior" sobre a comissão. E defendeu a nomeação de Rosário Partidário bem como o trabalho que todos têm vindo a desenvolver.
Respondendo diretamente à críticas do também administrador da Mota-Engil sobre o trabalho efetuado por Rosário Partidário em 2008 na avaliação de Alcochete para futura localização do aeroporto, como chegou a estar em cima da mesa, defendem que se trata de processo distintos.
Esta segunda-feira, também o ministro das Infraestruturas, João Galamba, negou qualquer tipo de conflito com o facto da coordenadora da Comissão Técnica Independente ter feito parte da equipa do LNEC que esteve no estudo que depois levou a uma das opções em 2008.
As recentes saídas de dois membros da Comissão Técnica Independente, uma das quais a de Mafalda Carmona, por divergências com a coordenadora, têm gerado algumas críticas ao grupo de trabalho que até ao final do ano tem de concluir a avaliação da melhor opção para o reforço da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. A outra baixa da CTI decorreu em fevereiro, com a saída de Daniel Murta. Ambos já foram substituídos.
"A CTI está a trabalhar com base em análises técnicas em diferentes valências, assegurando sempre um consenso dos seus sete membros. O trabalho da CTI é transparente, participado e escrutinado permanentemente por uma Comissão de Acompanhamento com mais de 30 representantes de instituições, autarquias envolvidas e individualidades, e pelos múltiplos especialistas que têm nas várias atividades promovidas pela CTI", lê-se no mesmo documento.
E reforçam que a coordenadora-geral, Rosário Macário, foi "nomeada pelo primeiro-ministro por proposta dos presidentes do Conselho Superior de Obras Públicas, do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e do Conselho Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável".
Aliás, recentemente, Carlos Mineiro Alves, presidente da comissão de acompanhamento, já tinha deixado alguns recados nesse sentido. Logo no arranque da segunda conferência para a CTI fazer o ponto de situação dos trabalhos, admitiu que a pressão ia ser "cada vez maior" sobre a comissão. E defendeu a nomeação de Rosário Partidário bem como o trabalho que todos têm vindo a desenvolver.
Respondendo diretamente à críticas do também administrador da Mota-Engil sobre o trabalho efetuado por Rosário Partidário em 2008 na avaliação de Alcochete para futura localização do aeroporto, como chegou a estar em cima da mesa, defendem que se trata de processo distintos.
"No caso da Ota vs CTA [Campo de Tiro de Alcochete], o processo no qual participou a coordenadora do CTI, foi uma comparação entre duas soluções que seguiu um conjunto de critérios então apropriados ao objecto. O mandato da CTI, em 2023, para a Avaliação Ambiental Estratégica do aumento da capacidade aeroportuária da Região de Lisboa é um exercício muito distinto e muito mais complexo, envolvendo múltiplos grupos de interesse", acrescentam.
Esta segunda-feira, também o ministro das Infraestruturas, João Galamba, negou qualquer tipo de conflito com o facto da coordenadora da Comissão Técnica Independente ter feito parte da equipa do LNEC que esteve no estudo que depois levou a uma das opções em 2008.
As recentes saídas de dois membros da Comissão Técnica Independente, uma das quais a de Mafalda Carmona, por divergências com a coordenadora, têm gerado algumas críticas ao grupo de trabalho que até ao final do ano tem de concluir a avaliação da melhor opção para o reforço da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. A outra baixa da CTI decorreu em fevereiro, com a saída de Daniel Murta. Ambos já foram substituídos.
As atuais localizações em estudo são Alcochete, Montijo, Santarém, Pegões, Rio Frio e Poceirão.