O CEO International Airlines Group (IAG), grupo que resultou da fusão da Iberia com a British Airways afirma não ver “algo atractivo para comprar ou com quem se fundir na Europa, neste momento”. As declarações de Willie Walsh foram proferidas esta terça-feira, no congresso mundial de companhias “low cost”, em Londres, segundo a agência Reuters.

Das palavras de Walsh pode concluir-se que a TAP (Transportes Aéreos Portugueses) estará de fora dos interesses do IAG, na actualidade. O grupo alega que “podem existir mais oportunidades fora da Europa”. Porém, algum tipo de acordo com Quantas, companhia área australiana, foi também descartado.

Sobre a Iberia, o presidente executivo do IAG disse ainda não ter chegado a um acordo com o Sepla, sindicato espanhol de pilotos. Willie Walsh garantiu que “não fugirá” a um novo confronto com os pilotos se continuarem a opor-se às reformas que a companhia quer implementar. “Não estou empregado para divertir-me” e “isto é o meu trabalho”, afirmou o CEO.

Em Junho, Walsh afirmou que as mudanças que levaram a Iberia a cortar 3 mil postos de trabalho, no último ano, teriam sido apenas o início.