Notícia
Greve dos tripulantes de cabine da Ryanair pode levar a indemnizações de 30 milhões
A greve dos tripulantes de cabine da Ryanair, na próxima semana, poderá levar a companhia aérea a ter de pagar indemnizações num total de 30 milhões de euros aos 50 mil passageiros afectados, revela um estudo divulgado esta sexta-feira. Dos cerca de 600 voos que serão afectados, 100 são de ou para Portugal.
20 de Julho de 2018 às 15:09
A greve dos tripulantes de cabine da Ryanair, na próxima semana, poderá levar a companhia aérea a ter de pagar indemnizações num total de 30 milhões de euros aos 50 mil passageiros afectados, revela um estudo divulgado esta sexta-feira.
Segundo uma estimativa feita pelo portal para a gestão de reclamações para voos cancelados Skycop, "como consequência da greve anunciada pela Ryanair para os próximos dias 25 e 26 de Julho [próxima quarta e quinta-feira], cerca de 600 voos serão afectados, 100 deles só em Portugal".
"À volta de 50 mil passageiros serão diretamente afectados pela paralisação, o que poderá levar a empresa a ter de desembolsar até 30 milhões de euros para fazer face às compensações dos seus passageiros", aponta a plataforma, em comunicado.
De acordo com a Skycop, "por se tratar de uma greve convocada pelos tripulantes de cabine, os passageiros têm direito a exigir uma indemnização se o atraso for superior a três horas".
Estas compensações financeiras poderão variar entre os 250 euros e os 600 euros, realça o mesmo portal, explicando que os montantes variam consoante a distância do voo e o tempo de espera.
"A lei determina que, se o atraso for superior a duas horas, a empresa deve fornecer refeições e bebidas, em função do tempo de espera necessário, bem como [a possibilidade de fazer] chamadas telefónicas ou outros meios de comunicação", nota a Skycop, destacando que, se o voo for remarcado para o dia seguinte ou depois, "os passageiros têm direito a alojamento gratuito num hotel próximo, bem como a transporte, entre o aeroporto e o local de alojamento".
O presidente executivo da Skycop, Marius Stonkus, adianta que, "infelizmente, a maioria dos passageiros não está a par dos seus direitos pois as companhias aéreas muitas vezes dão pouca ou nenhuma informação sobre o tema e, nalguns casos, chegam mesmo a negar o direito à indemnização aos seus clientes", pelo que aconselha os passageiros a reclamarem.
Os sindicatos que representam a tripulação de cabine da transportadora irlandesa convocaram para 25 e 26 de Julho uma greve em Espanha, Portugal, Itália e Bélgica. A paralisação em Itália só se realizará no primeiro dos dois dias.
Os trabalhadores exigem que a companhia aérea de baixo custo, entre outras coisas, passe a respeitar os direitos dos trabalhadores em cada país em que opera e reconheça os representantes sindicais eleitos, que pretendem negociar um acordo colectivo de trabalho.
Ao todo, são 300 os voos diários já cancelados na próxima quarta e quinta-feira devido a perturbações provocadas pela greve de tripulantes de cabine em Portugal, Espanha e Bélgica.
Os cancelamentos podem envolver até 50 dos mais de 180 voos diários operados pela Ryanair de e para Portugal (27%), estima a companhia.
Segundo uma estimativa feita pelo portal para a gestão de reclamações para voos cancelados Skycop, "como consequência da greve anunciada pela Ryanair para os próximos dias 25 e 26 de Julho [próxima quarta e quinta-feira], cerca de 600 voos serão afectados, 100 deles só em Portugal".
De acordo com a Skycop, "por se tratar de uma greve convocada pelos tripulantes de cabine, os passageiros têm direito a exigir uma indemnização se o atraso for superior a três horas".
Estas compensações financeiras poderão variar entre os 250 euros e os 600 euros, realça o mesmo portal, explicando que os montantes variam consoante a distância do voo e o tempo de espera.
"A lei determina que, se o atraso for superior a duas horas, a empresa deve fornecer refeições e bebidas, em função do tempo de espera necessário, bem como [a possibilidade de fazer] chamadas telefónicas ou outros meios de comunicação", nota a Skycop, destacando que, se o voo for remarcado para o dia seguinte ou depois, "os passageiros têm direito a alojamento gratuito num hotel próximo, bem como a transporte, entre o aeroporto e o local de alojamento".
O presidente executivo da Skycop, Marius Stonkus, adianta que, "infelizmente, a maioria dos passageiros não está a par dos seus direitos pois as companhias aéreas muitas vezes dão pouca ou nenhuma informação sobre o tema e, nalguns casos, chegam mesmo a negar o direito à indemnização aos seus clientes", pelo que aconselha os passageiros a reclamarem.
Os sindicatos que representam a tripulação de cabine da transportadora irlandesa convocaram para 25 e 26 de Julho uma greve em Espanha, Portugal, Itália e Bélgica. A paralisação em Itália só se realizará no primeiro dos dois dias.
Os trabalhadores exigem que a companhia aérea de baixo custo, entre outras coisas, passe a respeitar os direitos dos trabalhadores em cada país em que opera e reconheça os representantes sindicais eleitos, que pretendem negociar um acordo colectivo de trabalho.
Ao todo, são 300 os voos diários já cancelados na próxima quarta e quinta-feira devido a perturbações provocadas pela greve de tripulantes de cabine em Portugal, Espanha e Bélgica.
Os cancelamentos podem envolver até 50 dos mais de 180 voos diários operados pela Ryanair de e para Portugal (27%), estima a companhia.