Notícia
Governo não abdica da salvaguarda do valor estratégico da TAP nem do hub em Lisboa na privatização
O ministro das Infraestruturas garantiu que na privatização da TAP “não temos um ponto de chegada apenas definido pelo encaixe financeiro” porque, disse “não foi esse o fundamento da intervenção pública na companhia”.
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, afirmou esta quarta-feira no Parlamento que no processo de abertura de capital da TAP "não vamos abdicar da salvaguarda do valor estratégico da companhia e da manutenção do hub em Lisboa".
O governante salientou os resultados históricos que a TAP – que apresentou lucros de mais de 65 milhões de euros em 2022 -, considerando que "são um passo sólido para o futuro da empresa e para o país e que decorrem de um processo que tem o objetivo da sustentabilidade a longo prazo da companhia aérea".
João Galamba disse ainda que no processo de privatização da TAP que o Governo está a preparar há um ponto de partida mas "não temos um ponto de chegada apenas definido pelo encaixe financeiro". Isto porque, disse, "temos a certeza que esta é uma empresa sustentável e porque não foi esse o fundamento da intervenção pública na companhia".
O ministro das Infraestruturas sublinhou ainda que os resultados apresentados esta terça-feira pela TAP "superam todas as expectativas, a receita ficou 200 milhões acima do esperado e os lucros não foram maiores devido à crise energética".
Sobre a saída da CEO e do chairman da TAP, João Galamba justificou com o relatório da IGG que concluiu ter havido violação das normas legais, lembrando que poder para determinar a saída de Alexandra Reis cabe ao acionista e à assembleia geral, e não àqueles gestores.
João Galamba disse ainda que Christine Ourmières-Widener "não foi impedida" de apresentar as contas da TAP, "porque não foi pedido". "Foi falado entre a tutela e o conselho de administração e entendeu-se que neste cenário de transição não fazia sentido uma conferência de imprensa para apresentar resultados".
Quanto ao pagamento do bónus à CEO demitida, o governante disse que "se os objetivos forem cumpridos e se o plano de reestruturação for um sucesso, a CEO tem direito ao bónus". "O Estado pagará aquilo que tem de pagar", afirmou.
Questionado sobre as razões porque o administrador financeiro da TAp não foi também demitido, João Galamba afirmou que "informar a tutela é responsabilidade do chairman ou do conselho de administração".
"O CFO não é o bufo do conselho de administração junto das Finanças. Não é assim na TAP nem em nenhuma empresa", frisou.
O governante salientou os resultados históricos que a TAP – que apresentou lucros de mais de 65 milhões de euros em 2022 -, considerando que "são um passo sólido para o futuro da empresa e para o país e que decorrem de um processo que tem o objetivo da sustentabilidade a longo prazo da companhia aérea".
Questionado sobre a percentagem de capital da TAP que será alienado, João Galamba disse que essa não é a questão estratégica, mas sim que este "é um movimento que existe em toda a Europa". "As companhias têm futuro integradas em grandes grupos de aviação. É assim que se defende o valor estratégico", disse.
O ministro das Infraestruturas sublinhou ainda que os resultados apresentados esta terça-feira pela TAP "superam todas as expectativas, a receita ficou 200 milhões acima do esperado e os lucros não foram maiores devido à crise energética".
Sobre a saída da CEO e do chairman da TAP, João Galamba justificou com o relatório da IGG que concluiu ter havido violação das normas legais, lembrando que poder para determinar a saída de Alexandra Reis cabe ao acionista e à assembleia geral, e não àqueles gestores.
João Galamba disse ainda que Christine Ourmières-Widener "não foi impedida" de apresentar as contas da TAP, "porque não foi pedido". "Foi falado entre a tutela e o conselho de administração e entendeu-se que neste cenário de transição não fazia sentido uma conferência de imprensa para apresentar resultados".
Quanto ao pagamento do bónus à CEO demitida, o governante disse que "se os objetivos forem cumpridos e se o plano de reestruturação for um sucesso, a CEO tem direito ao bónus". "O Estado pagará aquilo que tem de pagar", afirmou.
Questionado sobre as razões porque o administrador financeiro da TAp não foi também demitido, João Galamba afirmou que "informar a tutela é responsabilidade do chairman ou do conselho de administração".
"O CFO não é o bufo do conselho de administração junto das Finanças. Não é assim na TAP nem em nenhuma empresa", frisou.