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Governo confirma intenção de reprivatizar a TAP mas não avança datas nem detalhes

Executivo entende que o “atribulado processo de nacionalização da TAP deixa a companhia numa encruzilhada”.

A Air France garantiu que continua interessada na compra da TAP. A IAG está a aguardar desenvolvimentos e a Lufthansa em silêncio.
Miguel Baltazar
Hugo Neutel hugoneutel@negocios.pt 10 de Abril de 2024 às 13:51
A privatização da TAP está incluída, como previsto, do programa do Governo, mas a equipa de Luís Montenegro não avança qualquer data ou detalhe sobre a operação.

"Lançar o processo de privatização do capital social da TAP" é a frase que consta no documento, justificada pelo "atribulado processo de nacionalização da TAP, que deixa a companhia numa encruzilhada quanto ao futuro".

O executivo anterior tinha a intenção de vender pelo menos 51% do capital da TAP.

A intenção do Executivo pode no entanto ser travada na Assembleia da República: Bloco de Esquerda, PCP e Livre estão disponíveis para um entendimento que obrigue a "chamar" o decreto-lei à Assembleia da República.

Em 2023, a companhia aérea registou um lucro recorde de 177 milhões de euros.

No tema da aviação, o Executivo liderado por Luís Montenegro promete "aumentar a capacidade e eficiência de todo o setor da aviação e aeroportuário, tanto no lado dos passageiros, como no lado da carga (infraestruturas, serviços de navegação aérea, carga e conectividade)".
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