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Comissão Europeia proíbe Ryanair de adquirir a Aer Lingus

A Comissão Europeia proibiu, ao abrigo das suas regras sobre fusões, a união entre a Ryanair e a Aer Lingus. A compra da Aer Lingus por parte da Ryanair iria juntar as duas maiores companhias aéreas irlandesas, que são a maior e terceira maiores low cost do mundo.

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27 de Fevereiro de 2013 às 12:38
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A Comissão Europeia concluiu que a fusão entre a Aer Lingus e a Ryanair iria prejudicar os consumidores criando um monopólio ou uma posição dominante em 46 rotas, onde ambas competem. Isto iria reduzir a concorrência, e levaria a um aumento dos preços nestas rotas, segundo o comunicado de imprensa emitido pela Comissão Europeia.

 

Durante as negociações a Ryanair ofereceu soluções, que depois de testadas pela Comissão, concluiu-se que não eram suficientes para não prejudicar os consumidores e para que não fosse criada uma posição demasiado dominante.

 

Joaquín Almunia, vice-presidente da Comissão, afirmou que “a decisão da Comissão protege mais de 11 milhões de passageiros irlandeses e europeus que viajam todos os anos de Dublin, Cork, Knock e Shannon. Para eles, esta aquisição iria trazer mais custos. Durante o processo, a Ryanair teve a oportunidade de oferecer “remédios”. Contudo, as propostas foram inadequadas para resolver os problemas de concorrência que a aquisição iria criar”.

 

A Ryanair e a Aer Lingus são de longe as duas companhias aéreas mais importantes da Irlanda, competindo directamente em 46 rotas. É a terceira vez que a Ryanair tenta esta aquisição, que foi sempre rejeitada, tanto em 2007, como em 2009, e agora.

 

A Comissão teve em linha de conta as evoluções no mercado, por exemplo, o facto de que as posições das duas companhias combinadas se terem tornado mais fortes, com uma participação de mercado conjunta de 87%, acima dos 80% registados em 2007. O número de rotas em que competem directamente também aumentou, de 35 em 2007 para 46 agora.

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