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EUA ponderam proibir laptops nos voos provenientes da Europa

A Administração de Donald Trump está a pensar alargar à Europa uma proibição de uso de laptops nas cabinas dos aviões comerciais que já vigora face a alguns países, sobretudo do Médio Oriente e Norte de África.

Bloomberg
11 de Maio de 2017 às 00:34
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A Administração de Donald Trump está a pensar alargar à Europa uma proibição de uso de laptops nas cabinas dos aviões comerciais que já vigora face a alguns países, sobretudo do Médio Oriente e Norte de África.

 

O governo norte-americano está a ponderar expandir, para incluir países europeus, uma interdição que já aplica a alguns países, maioritariamente do Médio Oriente e do Norte de África: o uso, nas cabinas de voo dos aviões comerciais, de computadores portáteis (laptops), avançaram a agência noticiosa britânica Reuters e o website norte-americano de notícias e opinião The Daily Beast.

 

Segundo o The Daily Beast, a medida, que está a ser pensada pelo Departamento [equivalente aos nossos ministérios] de Segurança Interna dos EUA, visa proibir laptops nas cabinas de todos os voos da Europa para os Estados Unidos. Já a Reuters refere que a medida se destina apenas a alguns países europeus.

 

Em Março passado, os Estados Unidos anunciaram restrições aos laptops e tablets nos voos provenientes de 10 aeroportos, incluindo dos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar e Turquia.

 

Essa interdição, recorda o website norte-americano, teve sobretudo a ver com os receios dos norte-americanos de que haja terroristas que encontrem formas de transformar os computadores portáteis em bombas capazes de derrubar um avião.

 

O alargamento desta proibição, para passar a incluir voos provenientes da Europa, está ainda a ser estudado, uma vez que se está a avaliar a melhor forma de garantir que as baterias de lítio armazenadas juntamente com a bagagem não explodem em pleno voo, avançaram à Reuters alguns responsáveis conhecedores do processo.

 

A Administração Federal de Avião dos EUA reportou 33 incidentes em 2016 relacionados com dispositivos electrónicos pessoais transportados pelos passageiros nas cabinas que provocaram emergências de incêndio durante os voos.

Destes, três aconteceram com computadores portáteis e dois com tablets, sendo que dois dos casos mais sérios ocorreram em viagens da Delta e envolveram laptops.

Uma expansão desta medida poderá impactar as transportadoras aéreas dos EUA, como a United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines Group, sublinha a agência noticiosa.

Seis responsáveis europeus e norte-americanos disseram à Reuters estar à espera que esta quinta-feira haja novidades sobre o assunto por parte do Departamento de Segurança Interna.

(notícia actualizada à 01:09)

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