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Corte de custos na TAP põe em risco acordos com sindicatos

A Comissão Europeia diz que os novos acordos de empresa devem garantir que o corte de custos na TAP se mantém após 2025. Caso contrário, as questões laborais poderão ser remetidas para a "menos restritiva" lei geral do trabalho.

O plano de reestruturação da companhia aérea foi aprovado esta terça-feira pela Comissão Europeia.
Miguel Baltazar
11 de Fevereiro de 2022 às 09:30
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O corte de custos previsto no plano de recuperação da TAP pode pôr em risco os acordos de empresa com os sindicatos. Segundo a edição desta sexta-feira do jornal Público, o relatório da Comissão Europeia que aprova o plano de recuperação da empresa refere que o objetivo de redução de custos com pessoal vai ser atingido a partir de 2025, e para que estes se mantenham, como é ambição da companhia, terão de ser assinados novos acordos de empresa.

No entanto, se as negociações falharem, a empresa pode acabar com os acordos, e remeter as questões laborais para a lei geral do trabalho, que é "menos restritiva". 

Na sequência do plano de recuperação, a TAP assinou acordos de emergência com os sindicatos, que definiram medidas como cortes salariais ou a suspensão de progressões e aumentos. Estes acordos podem vigorar até 2024, mas a TAP já se prepara para iniciar as negociações com vista a firmar novos acordos de empresa. 

Em entrevista ao mesmo jornal, a CEO da TAP já admitiu que a estrutura dos acordos é "muito complexa" e que a sua simplificação é um dos projetos "mais importantes" que a companhia tem pela frente.
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