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CEO da Mota-Engil: “Qualquer que seja a decisão do novo aeroporto, é melhor do que nenhuma”

Carlos Mota Santos considera que "o que penaliza o país é a falta de decisão", pelo que independentemente da localização escolhida para o novo aeroporto de Lisboa "com certeza será uma decisão melhor do que não haver nenhuma".

Carlos Mota dos Santos, CEO da Mota-Engil, sublinha que o grupo aumentou em 1.000 milhões a carteira de encomendas face a junho.
João Cortesão
11 de Dezembro de 2023 às 09:00
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O presidente da Mota-Engil, Carlos Mota Santos, diz que a construtora "será sempre pela decisão de uma localização que seja a que melhor beneficia o país, independentemente se é na localização A, B ou C".

Em entrevista ao Eco, Carlos Mota Santos defende que "o que penaliza o país é a falta de decisão". "Nesse sentido, qualquer que seja a decisão técnica e, depois, uma decisão tem uma validade política, com certeza será uma decisão melhor do que não haver decisão nenhuma".

"O que eu acho que é importante é de facto que haja decisões no melhor interesse da nossa economia e, consequentemente, o melhor interesse das empresas", reforça.

O gestor da Mota-Engil, que está num consórcio na alta velocidade e também vai candidatar-se à construção do novo aeroporto, além do novo hospital de Lisboa ou linhas do metro, garante que há capacidade para responder a esse conjunto de grandes empreitadas.

"As empresas portuguesas e a engenharia portuguesa, em particular, são empresas com capacidade muito, muito significativa. E a engenharia portuguesa, na minha opinião, é das melhores do mundo, reconhecida por esse mundo fora. O que o setor de construção necessita em Portugal é, uma vez mais, de um quadro de previsibilidade" e "infelizmente não tem tido", diz.

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