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Brexit custa 48 milhões à Easyjet

Maiores gastos com combustíveis, greves de controladores e ataques terroristas trazem um balanço trimestral negativo na transportadora “low cost”. Mesmo que esta tenha conseguido aumentar o número de passageiros.

Bloomberg
21 de Julho de 2016 às 10:08
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A companhia aérea "low cost" [de baixo custo] Easyjet viu os seus custos aumentar o equivalente a 48 milhões de euros num mês. O cenário deveu-se à quebra da libra, verificada após os britânicos terem votado a saída da União Europeia [Brexit].

De acordo com a CEO Carolyn McCall, a queda da libra tornou o preço dos combustíveis, pagos em dólares norte-americanos, mais caro. A isto se juntam a subida nos custos para viajar para o exterior, que dissuadiram alguns turistas britânicos.


As receitas do trimestre terminado a 30 de Junho mostram uma queda de 2,6%, mesmo com a transportadora a aumentar o número de passageiros para os 20,2 milhões. A Easyjet está é a fazer menos dinheiro por cada lugar. As sucessivas greves dos controladores aéreos e os ataques terroristas contribuem para acentuar esta dinâmica.


Carolyn McCall garantiu ainda que é pouco provável que a Easyjet abandone a sua sede em Luton devido ao voto no Brexit.

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