A bolsa nacional seguia em queda pressionada pelo BCP e pela EDP, esta ainda a ser penalizada por uma revisão em baixa por parte do Citigroup. O PSI-20 deslizava 0,10%, numa sessão em que a Altri voltou a renovar máximos

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 9.996,84 pontos com nove acções em queda, oito a subir e três inalteradas.

O Banco Comercial Português [bcp] caía 0,82% para os 2,42 euros, enquanto o Banco BPI [bpin] contrariava esta tendência com uma subida de 0,34% para os 5,85 euros. O Banco Espírito Santo [besnn] seguia estável nos 12,07 euros.

Depois de ontem ter desvalorizado quase 1%, a Energias de Portugal [edp] mantinha a tendência negativa com uma queda de 0,32% para os 3,12 euros. A penalizar as acções da eléctrica está o facto do Citigroup ter revisto em baixa o preço-alvo bem como a recomendação para as suas acções.

A casa de investimento apontou como principal razão para esta revisão o desempenho mais fraco da subsidiária brasileira, a Energias do Brasil. A EDP foi, ainda assim, uma das que mais contribuiu para a forte liquidez ao negociar 18,17 milhões de títulos.

A Mota-Engil, que iniciou a sessão a subir depois de apresentar resultados que ficaram em linha com as estimativas, inverteu a tendência seguindo agora a cair 0,89% para os 8,22 euros. A construtora anunciou que os seus lucros ascenderam a 11,6 milhões de euros.

O BPI considera que os resultados desapontaram "ligeiramente" ao nível operacional.

A Brisa [brisa] travava perdas maiores com uma subida de 0,61% para os 8,28 euros, bem como a Cimpor [cimp] que ganhava 0,56% para os 5,37 euros.

Do lado das subidas a Altri voltava a renovar o máximo histórico nos 3,20 euros, com uma valorização máxima de 2,89%. A Altri deverá ter lucros de 7,4 milhões de euros no primeiro semestre deste ano e receitas no valor de 115,1 milhões de euros, segundo as estimativas do CaixaBI, que vai rever o preço-alvo e respectiva recomendação para as acções desta empresa após a divulgação de resultados.

Fora do PSI-20, a Teixeira Duarte deslizava 2,40% para os 1,63 euros. A Teixeira Duarte registou uma queda de 33,7% nos resultados líquidos do primeiro semestre, para 28,7 milhões de euros, com a construtora a ser penalizada pela subida do euro face ao dólar e pelas menos valias obtidas com a venda da posição na Soares da Costa.