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Conselho de Prevenção da Corrupção realça importância estratégica da TAP

A TAP deve reforçar os mecanismos de salvaguarda do interesse estratégico da empresa, avisa o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC). Fernando Pinto foi ouvido esta manhã em audição no organismo liderado por Guilherme d'Oliveira Martins.

Miguel Baltazar/Negócios
19 de Novembro de 2014 às 12:54
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A TAP deve reforçar os mecanismos de salvaguarda do interesse estratégico da empresa, avisa o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC).

 

A recomendação está expressa num comunicado enviado às redacções minutos depois de uma audição que decorreu esta manhã com Fernando Pinto, o presidente da transportadora aérea. Um encontro em que o organismo liderado pelo presidente do Tribunal de Contas Guilherme d’Oliveira Martins quis inteirar-se "sobre a efectiva aplicação do Plano de Prevenção de Riscos da empresa".

 

O CPC afirma que decidiu, após essa audição, "recomendar ao Governo o reforço de mecanismos de salvaguarda do interesse estratégico da empresa, com respeito pelas regras internacionais, nomeadamente, da concorrência".

 

Numa altura em que a privatização da TAP voltou a estar em cima da mesa, e "dada a sua importância estratégica, o CPC, na linha da sua anterior Recomendação de 14 de Setembro de 2011 sobre a prevenção de riscos associados aos processos de privatizações, salientou a necessidade de se reforçar as medidas de prevenção com vista à salvaguarda da qualidade da empresa e dos seus activos", pode ler-se no comunicado.

 

O Governo reabriu há uma semana o processo de venda da TAP, prevendo a alienação para já de 66% do capital. O Ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou na altura que o executivo já tinha recebido "mais de três manifestações de interesse" para adquirir a companhia.

 

Um dos interessados é o empresário português Miguel Pais do Amaral, em conjunto com o norte-americano Frank Lorenzo. Na corrida estará também a Globalia, dona da Air Europa. O investidor 

David Neelman, que já foi o maior accionista da companhia norte-americana Jet Blue e agora controla a brasileira Azul, também mostrou interesse na compra da TAP Manutenção & Engenharia Brasil. 

 

O Governo prevê que a privatização da TAP avance já no primeiro semestre de 2015. 

 

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